domingo, 3 de dezembro de 2017

Bandnews notícia: U.S.A. sai do Programa de Refugiados.

 Então o Trump é dado a eventos, factóides, que seriam saborosos em Literatura, se bem conduzidos. Mas, os insensíveis mandam no mundo, e os advogados Obama e Michele eram, "apenas", parte de uma espécie de Pastoral de Necessitados, então, levam, às costas, o peso do mundo das demandas humanitárias, já o Trump é o Capitão do Mato.
   Vê-se o resultado em peça, já encenada em teatro de arena da Pça. Roosevelt - coincidente nome, autoral da Amazônia que olha o Caribe por nós, e premiada desde Manaus, denominada "Banana Mecânica", referenciada à época pela Fôlha de São
Paulo, que traz a Chiquita Banana, que representa uma republiqueta da América Central que sofreu com "dumping" - domínio de toda cadeia produtiva: porto e transporte desde a produção, da exportação até a importação, por empresas americanas.
   Ali não sobrou nem árvore, como no Haiti, onde por devastação econômica - francesa e depois americana, abateu-se uma construção arquitetônica sobre a pediatra, da nossa multimistura, a Zilda Arns.
rrr./

Pequena História em Política Pública - Saúde Ambiental.

   Em Santos a política da professora de História do Estado de São Paulo, e advogada, Telma de Souza - prefeita, com o Dr. David Capistrano Filho - professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, enquanto Secretário de Saúde dela, ao se despoluir as praias, ao reativar as comportas dos canais, de águas pluviais, de Saturnino de Brito - engenheiro sanitarista também do E.S.Paulo; o fechamento da Casa de Saúde Anchieta - degradação humana em forma de internação psiquiátrica; urbanização da Vila Gilda - casas de palafitas, já com David prefeito; instalação da rede de policlínicas - consolidação do SUS, em Santos; bolsa em pós graduação, lato sensu, em Saúde Pública, com 50% custeado pelo município. Programas de Políticas Públicas implantados.
rrr. - Pós Graduado em Saúde Pública, lato sensu, pela UniSantos / Saúde Ambiental.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Cocaína ao mar!

Álcool não pagasse impostos, também seria dosado no mar (*)!? A busca pelo prazer, sem aquilo que denota amor - o limite! A criança busca o limite, mesmo imanente, quando paga, nesse caso já grande, com a própria vida, para se sentir amada! Sinto muito!

rrr./

https://www.tratamentodeagua.com.br/litoral-sp-100-vezes-mais-cocaina-no-mar-costa-eua/

domingo, 26 de novembro de 2017

Despacha-me.

(“Naquele Verão”)
   No Solemar, em pernoite, dentro do edifício dos correios. Para tal fim utilizado, só durante o dia. Ali pronto atendimento médico, do entardecer ao raiar de novo dia. Uma vez por semana era ingerido, solitariamente, um saco de bisnaguinhas “Seven Boys” recheadas com requeijão em pote. Por condenado passado. Trancado em egoístico quarto de hora, em dependência de resolver uma pendenga. Queria engordar-se em conteúdo, envelopado em roupa branca. Uma missiva humana, a ser despachada pela manhã. Com aviso de recebimento, ao destinatário, em prova de aceitado modelo. Rechonchudo que tapou, um dia, sua visão em aula. Recebeu resposta assinada, em desvio de tal "correspondência",  do chefe de laboratório. Falência de sua lactase, exaurida ao absorver tantos derivados de vaca!
   Já de outra feita pernoitava no Belas Artes, outro bairro mais ao sul. Deparou-se, em plantão geral, com a notícia. Homônimo a seu desafeto, o destinatário em foco, se encontrava por igual período, o colega em maternidade, no bairro do centro.
   Ele arteiro, porém, ainda longe de plenitude de Belas Artes, e outro já ao centro daquilo que todos nós temos. Alvo naquele novembro azul, em compulsório movimento, agora repetido. Um arteira flecha e outro tal alvo. Este à frente colocava-se inerte, não mais agora, por tempo suficiente para fazer-se mira, como um dia em aula!
   O professor cuidador de ambos, apenas preocupara-se em nada quebrar seu endoscópio, naquele dia. Este sem orifício à adentrar, como objeto de estudo, até ali. Não adentrado, naquela aula prática, no Carface azulado, quase engasgado, que vaticinou:
    - Nunca mais faça isso.
   Nunca mais!

rrr./

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Ode em Fuga!

Foge-se daquilo que desarma, pois simboliza falta de agressividade que nos é imposta por uma Cultura datada. À mulher "caberia agir sozinha" junto ao filho, este que mais fragiliza a defesa do pai. Ode à coragem dela.

rrr./

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Capitão do Mato!

O feriado movimenta o turismo interno se, legal e perenemente, junto ao final de semana - como no Japão. O escravo daqui "não quer" copiar o que é libertário e, além de trabalhar demais, repete o discurso do capitão do mato - persecutório, pra não ser levado ao pelourinho. Ah, vá! Sinto muito.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O Nome Do Menino - editado.

("Meu Ideal Seria Escrever").

   Escrever! É sua construção redentora! Escrita vívida, em remissão!
Elegia! Se consoante reluta, evoca vogal. Entroniza, reina!

   A rua recebe o sol da manhã e, desde cima do Morro do Itararé, desperta mais tarde a gente. Há sombra projetada da casa de um menino que, de tão próxima dali, não é alongada pelos raios de luz quase verticais pra vencer tamanho cume.
   Mário deixa de ser, homônimo em seu gênero ao Maria de suas irmãs ou de ancestral, sem nunca ter sido, em obstada proposta, por compulsão daquele ao jogo de azar. À sombra de gozosa vontade de gestar, jaz inominada, a sua ensejada natividade que alavanca gratidão da prole ou não, agora cessada por sua varonil chegada.
   - Qual o nome dado? Pergunta sua tia avó.
   - Essa decisão fica pro nascimento. Responde seu pai.
   O Sol nasce todo dia e tem um nome, já aquele menino é, prestes a se esparramar em seu mundo, alvo da busca do seu. Nasce e faz sombra sobre o gestar, agora obstado, de eventuais conceptos.
   Ele já está grande, quando pega um triciclo que é de todos. Joga-o contra uma pilha de tijolos ali, sobre a calçada, empilhados para tal impacto. Outra barreira está, intransponível à bola por ele compartilhada no jogo de rua, contida em roseiral, da jardineira que aquela devolve, em algoz decisão, findo o entusiasmo nela, tornada alvo por tantos chutes imprecisos.
   O mar está entre morros, assim protegido das ondas oceânicas, em aparente brevidade à travessia, desmentida por numerosas braçadas, cavadas na água, que impulsionam a prancha de isopor do menino. No outro extremo da ilha há esforço, desmedido de seus bíceps e tríceps, em ataque à curva rumo ao mar aberto, contra a maré enchente, na baleeira do clube de regatas.
   O rabiscar de sua protagonista caneta traz, na escrita, o seu nome: Menino, no coadjuvante papel.
   Antes de escrever há percepção de que é um menino escrito.
   Sua mão está firme, seguida por sua ideia. À direita é escrito o que sua mente apenas copia. A ponta da caneta só aponta. Os olhos veem, ainda sem enxergar, o momento.
   Há, ali onde ele trabalha, um ventilador em assemelhado ficar, com volteios, de sua grafia azul, depositada no papel que a recebe. Já as linhas são de outro tom azul, que contrasta com o vazio, sob branca nuvem que se deixa descortinar, para visão do céu.

rrr./

http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2017/10/nome-do-menino.html

domingo, 19 de novembro de 2017

Che Guevara.

(“Em Busca do Tempo Perdido”)

Graduado médico, em tempo recorde. Não batido à época. Na Universidade Nacional, na Argentina. Com noção de tempo diferenciado, de outro aluno. Este ao dar costas ao examinador, em prova oral, se lhe concedesse nota menor que a almejada – dez. Deve estar lá, ainda, se formando.
   - Subo a Serra Maestra pra enxergar encimado céu!
   - Fico em palácio, pra contar o imposto recebido de cassino!
   - Caminho sobre couro de minhas botas, curtido ao sol da liberdade, à passos largos.
   - Sento em banco de couro, em carro americano movido a petróleo texano!
   - Tenho o pulsar, junto ao peito, de demandas reprimidas!
   - Levo ao bolso minha carteira recheada de dólares. Pagos por viajantes em meu paraíso. Em forma de tributos. Por suprir, com nossas jovens, o turismo sexual!
   - Libertária marcha à capital Santiago de Cuba!
   - Voo Atlântico rumo ao exílio!
   Hoje é o “Dia da Bandeira”, em que se queima, ao meio dia, sua velha bandeira, substituída por nova. Há pessoa com corda adriça à mão, mas, sem mastro ou bandeira à ponta. Estala tal cordame no chão ou o empunha, ameaçadoramente, como uma linha de cerol, mas sem pipa a empinar. Perde-se a postura daquele com erguida cabeça e a visão do céu, este que encime o mastro ou contenha a pipa à solta.
   Àquele suprido por qualidade conquistada por geração passada, mas, que caminhe de cabeça baixa ao estudar, e àquele que ao ganhar tempo gere, em alteridade, cabeça erguida à futura geração, esse dizer.

rrr./

sábado, 18 de novembro de 2017

Jair Bolsonaro.

J á
A trevia-se.
I ntriga
R etrógrada.

B ússola -
O rienta
L ide
S uperficial.
O rbita
N aquele
A mbiente
R emanescente -
O bviedade.

rrr./

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Minha Pátria.

("A Noite Naquela Estranha cidade")

   O querer estar, em ousadia, à noite naquela estranha cidade, à espera desde aquela manhã, para comprar um peixe e, assim, alimentar o filho.
   - Pescou algum peixe, Bio?
   - A pesca tá cada vez mais rara, Tatao. Peixe menor, a cada mergulho, em profundidade maior. Dá-se mais corda, do arpão à boia, se comparada àquela de Vincenzo, em precursora arte.
   Ao entardecer Maria ainda aguardava o peixe para seu filho. Mulher caiçara percorre a alinhada terra e alude, como quem nutre hábitat, indissociável, tão indomitamente. De Iracy escuta a língua Guarani, ancestral indígena de natural cultura, em conversa. As duas se unem à Jacirema, africana, a amiga em comum. Olham Dolores, portuguesa. Juntas ostentam união transparente. Quase em romaria rumam à religiosidade do saber amorizado.
   Presentificado convite caiçara à pesca. Demandada fome desde o raiar do dia. Em cada independente canoa há busca, em concomitantes remadas, que dista de colonizador folclore. Resistente cultura, vivificadora da Mata Atlântica, flutua em maresia, na brisa do Oceano Atlântico. A água se despeja na baia de Santos. Embala o habitante em tal conteúdo, ali compartilhado. Ao lado de outros pescadores caiçaras, permanece eternizado. O contexto próprio é lançado em coletiva rede.
   Preparo de isca, arpão e rede. Seus poéticos manifestos. Estratégia protege. Nutre o pequeno peixe. Cresce em nicho, e enche a mesa da diversidade, cultural.

rrr./

domingo, 12 de novembro de 2017

Convite à Festa da Marathon.

Festa da Marathon.

F esta
E stúdio!
S exta-feira
T em
A niversário!

D elícias
A o

M eio-dia
À
R efeição!
A nda!
T ua
H omenagem:
O de /
N ovembro.

rrr. - Programa de Saúde Ambiental / Marathon Academia.


Tua Água Aporta. (“Ela Me Abriu a Porta”).

Não há água escapulida, chove em ti.
Nega-te à assorear, na enchente bebes.
Aninhas-me, tão embalado sonho-te já.
Minha natureza. Ficas em teu rio caudal.
Moro aí, enriquecido, em teu fluído.
Mangue à filtrar o orgânico, afinal.

Chuva instilada da margem te faz rio grande.
És água de beber, igual àquela, tu corres.
Desde a nascente, originas meu beber.
Existes apenas nascente, ao brotares?
À jusante tu és gota à gota. Instilas.
Água das margens à direita e à esquerda.

Liberas o fluir da chuva, pouco à pouco.
Tua exasperação. Vens de incorreção.
Teu renascer acontece em todo trajeto.
Mata ciliar, em tuas margens, água tem.
Esta liberas, na estiagem, só aos poucos.
Evaporas, e nas moradas do céu reténs.

rrr. - Programa de Saúde Ambiental / Leitura à uma só voz, aos 15 minutos pra meio-dia, da última sexta-feira de novembro - 24/11/2017, em estúdio funcional da Marathon Academia.

Medo!

Medo é useiro, em domínio compelido, de vezeiro em cicatriz!

rrr./

Michel Temer.

M antém
I gnóbil
C onstrução,
H oje
E nfática
L iberalidade.

T emeridade -
E ngana
M eritocracia,
E xacerba
R eciprocidade.

rrr./

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

"Fininha Educativa"!

   "Fininha educativa" é covardia, neste fazer e dizer!
   Lúdico é o corajoso pedalar!

rrr./

Não!

Não deter o monopólio de sentimento, pra dominar, ser dono de manifestação, pra convidar, ou compelido ditador, pra apenas avisar, mas, sim perceber pra denotar!
rrr./

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Farinata.

F alsa -
A ludida
R edentora!
I ntrusiva!
N ega,
A trozmente,
T eu
A limento!

rrr./

Minha Pátria é a Língua Portuguesa.

M ulher
I ndissociável
N utre
H ábitat,
A lude:

P ercorre
A linhada
T erra -
R egião
I ndômita.
À

E sta

A diciona

L íngua
I ndígena -
N atural
G uarani.
U ne
A fricanas.

P ortuguesa
O stenta
R omaria -
T raduz
U nião,
G era
U ma
E scrita -
S aber
A morizado!

rrr./

Obra enviada à Federação Internacional da Comunidade Lusíada.

domingo, 5 de novembro de 2017

Seu Aroma.

 (“O Silêncio das Flores”)

- A ensurdecedora necessidade, vem dali!
- Seu inebriante aroma vem das flores!
- Há espaço pra passarmos?
- Sim, eu rumo ao teto. Dá-me carona?
- Sim, mas, vejo desvio ali, o que inviabiliza minha carona à você, rumo a seu destino?
- Sim, o que fecha o lado direito, à sua passagem, agora e por mais duas horas. Aguardamos?
- Não há outra alternativa, pois o lado esquerdo já está fechado em definitivo.
- Por quê!?
- Há um desvio à esquerda.
- Do que?
- Da parede que separa um lado de outro, à passagem.
- Nasceu assim?
- Ele é primogênito.
- Como sabe?
- Ouço conversa o ano todo.
- Só venho aqui na primavera.
- Sim, eu só dou carona, nessa estação, pro cê.
- Parto normal?
- Sim. O canal está, nesse parto se primeiro filho, estreito.
- Por isso!?
- Desencavalado septo, este a dividir o nariz em duas narinas. Fica uma parede amassada,  pelo osso coccígeo da mãe dele, ao rodar ali, em tal passagem.
- Você assiste parto?
- Estou por aí, principalmente na respiração de cachorrinho, quando sou muito requisitado.
- Nessa ausente alternância, entre narinas pra sua passagem, o que acontece?
- Você é, pro olfato dele, uma função silenciosa. Mas eu gero, outra, ruidosa!
- Qual?
- A respiratória.
- Quando?
- Por duas horas em cada passagem, pela boca ao vibrar a úvula, pelo palato mole dele.
- Eu venho das flores, e copio o silêncio delas!
- Sim, mas eu faço ruído, durante a apneia do sono, ao receber quase um tapa, da mucosa seca, na garganta dele.
 - Mas, você gera, sem entrar ali, uma fisionomia leve, que vejo no dono do nariz. Seu carinho à pele.
- O bulbo olfatório dele está, íntegro, à sua espera.
- É meu destino!

 rrr./

sábado, 4 de novembro de 2017

Percepção.

Relevar ausente gratidão, quando reclamo testemunhar, em eventual cansaço.

rrr./

Temer Lula?

T á
E nrolado!
M orto
E xemplo
R etumbante!

L iberta!
U ne
L eitores
A nônimos!

rrr./

Gilmar Mendes.

G arante
I lusão
L usco-fusco -
M aterializa-se
A nacronicamente!
R etroage

M érito!
E mpata
N ação!
D espótica /
E nlutada
S ordidez!

rrr./

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Trabalho Escravo.

T rabalho
R emunera,
A té
B eneficia,
A
L iberdade.
H á
O rnado

E mpresa!
S ua
C ontribuição
R etida
A vilta
V ários
O rçamentos.

rrr./

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Entender o Sentir!

Sentia-se que algo estava sendo feito, sem precisar entender.
Agora entende-se que sem o sentir nada se faz!
rrr./
Quem é oprimido prefere, junto a seu atual afeto, ser deste o opressor, à pensar que não fora amado enquanto tenro aprendiz!
rrr./

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Práxis!

Práxis socializante é destruída,
no atacado pra vender ao varejo,
na grande mídia!
rrr./

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O Último Poder do Anarquista!

A palavra oral é,
dos analfabetos da escrita,
o último poder do anarquista!

rrr./

domingo, 29 de outubro de 2017

Tua Água Aporta.

(“Ela Me Abriu a Porta”).

Não há água escapulida, chove em ti.
Nega-te à assorear, na enchente bebes.
Aninhas-me, tão embalado sonho-te já.
Minha natureza. Ficas em teu rio caudal.
Moro aí, enriquecido, em teu fluído.
Mangue à filtrar o orgânico, afinal.

Chuva instilada da margem te faz rio grande.
És água de beber, igual àquela, tu corres.
Desde a nascente, originas meu beber.
Existes apenas nascente, ao brotares?
À jusante tu és gota à gota. Instilas.
Água das margens à direita e à esquerda.

Liberas o fluir da chuva, pouco à pouco.
Tua exasperação. Vens de incorreção.
Teu renascer acontece em todo trajeto.
Mata ciliar, em tuas margens, água tem.
Esta liberas, na estiagem, só aos poucos.
Evaporas, e nas moradas do céu reténs.

rrr./.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Onde Corre Água

O Blues canta a mulher metendo a mão no bolso do negro, ela a figura metafórica do patrão - senhor escravocrata do algodoeiro Estados Unidos. 
Dar voz à quem não tem é a função do escritor. 
Borges era segregacionista, quanto ao negro. Eu fico com o Blues e a Capoeira, esta também manifesta luta. Uma pra manutenção da alma, em música, e outra pra fortalecer o corpo, em dança. Submeter-se ao senhor dominante seria, metaforicamente, o aforismo poético "chuva no mar é desejo" - Flávio Amoreira Viegas, se inverte o sentido desse fluxo e de alma, na corporificada água que nutre a nuvem e desta a fome do homem em sua lavoura, por evaporação, pra tirar, sem ceder mais água ao elemento dominante, a salgada água do mar!
rrr./
https://m.facebook.com/groups/962601467174094?view=permalink&id=1196568387110733

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Banho Presente.

("A Lista de Presença").

Caixa avisa, prefere gestante.
Filho dirige, carrinho, rasante.
Fila anda com seus pés sós, ilhados.

Digitar senha, empobrecer cristo.
Shorts e maiô, convite ao mergulho.
Crédito, débito, aguarde isto.

Fuga com seu umbigo rumo à água,
dirigido banho sem nenhuma mágoa,
humanizado minimalismo é
nosso relaxante nesse mar aberto.

Colorido cartão não detiver,
arrasta o chinelo, põe camiseta,
se luz-neon exuberância der.

Rosa, vermelho, azul e seu preto,
praia, você, iluminismo, gueto -
na mucosa, unha, céu e cabelo.

Laços sem nós, que bem, feminino faz
à pequena vida de sombrinha minha,
inspirada aqui em Vinícius, dê mais
gratos abraços, Moraes em oficina.

Você poeta à espera, menina.
Vários minutos de perda na esgueira.
Terra na mão, sozinha não germina.

Saborear à noite é a pedida,
frescor da feira, escolhida em vida,
mesmo na chuva com lua escondida.

rrr./

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Ritual de Passagem.

("Linguagem de Almas")
   Faltava a insígnia, àqueles dois escoteiros no barco, de adestramento na formação necessária!
   - Já faziam por merecer presença, pois estavam em franca evolução, Tatao! Eles iriam demonstrar o conhecimento assimilado a seu chefe durante a viagem.
   - Apenas se fizessem jus à insígnia em tal esforço, todavia, só lá na praia, Bio! Mas, soube que um deles começou a vomitar em meio as respostas, da boca e do barco pra fora, tanto quanto o vento permitia.
   - Até parece que você estava lá!
   - Eles me contaram, depois do episódio.
   - Foi assim. Os barcos singravam o mar da Baia de São Vicente, em formação de esquadrilha de aviões, ali em estreitada saída a mar aberto, quando tal emese se deu.
   Há bancos de areia na Garganta do Diabo, desde a Ilha Porchat à ponta do costão rochoso, maciço do continente sul americano, que separa a praia de Paranapuã da Itaquitanduva. Ali se formam ondas, em corrente marítima em tal estreitamento, que quase capotam sobre si mesmas, ao subirem em cristas sem volta, pois não se quebram!
   - Ali uma onda, atrás da outra, dura.
   - À espera da melhor onda havia uns três surfistas, sem nenhuma pressa.
   Permaneciam sentados, com seus cabelos compridos, sobre suas pranchas, só levemente curvados.
   - Era uma situação insólita, não?!
   - Como assim!? Era um contraste libertador, para os jovens impecavelmente vestidos dentro do barco – lenço ao redor do pescoço preso por arganel de couro, sob a visão de protagonismo jovem, com ou sem tutela adulta.
  - Você os recebeu ainda lobinhos, ao passarem a escoteiros, meu pai, desde as mãos de minha mãe a Kaá e de seu predecessor na chefia de tropa, deste a mulher- Baghera, respectivamente cobra e urso de alcatéia.
  - Saudoso Marinho. Este em verdade foi quem os recebera ainda lobinhos, na travessia do rio imaginário, do “mundo do Mogli” – menino da selva, como você bem sabe, com o apenas auxílio meu à época.
   - Mas, havia uma fragilidade de “escoteiros da terra”, nessa entrega de seus destinos ao timoneiro de barco.
   - Faziam uma atividade marinha, vivendo uma aventura com segurança, mas em diferente ambiente daquele onde adestrados. Apesar da maioria ser nativa daqui.
   - Vestiam coletes salva-vidas e eram bem acompanhados, por outro barco de bombeiros, à espreita.
   - Os barcos eram de madeira, com motores fortes de centro e, portanto, silenciosos.
   - Os olhares surpresos, foram perceptíveis em prova heróica de bom prognóstico, capacitador de seguir em frente e, quiçá, logo mais sem a ajuda de um adulto. Esta na visão ensejada.
   - Um estímulo mútuo, empírico e estudado.
   A saída de Itapema em barco, seguida de uma volta de quase 360º em torno da Ilha de São Vicente, ao redor das cidades de Santos e São Vicente, com chegada prevista à Ilha de Santo Amaro, com sua cicatriz imposta à Mata Atlântica pela cidade de Guarujá, mas esta protegida em passado recente, de ataques marítimos à sua face em mar aberto, por forte em extendida defesa à costa brasileira, num périplo curto, se comparado com a da família de Bio e Tatao, desde a Itália.
   Somente o lema anterior deles, enquanto lobinhos, “melhor possível”, em meio à alteridade do “sempre alerta” dos escoteiros, para enfrentar tamanho estímulo escalonado, à zona de segurança, esta desafiada em seus rituais de passagem, na defesa da própria vida!

rrr./

domingo, 15 de outubro de 2017

Fabião Nunes!

F az
A meríndeo
B eneficiar
I ntroduzido
A limento,
O nde

N utra!
U rge
N aquela
E mergida
S eca!

rrr./

Nome Do Menino.

"Meu Ideal Seria Escrever".

  A rua recebe o sol da manhã e, desde cima do Morro do Itararé, desperta mais tarde a gente. Há sombra projetada da casa de um menino que, de tão próxima dali, não é alongada pelos raios de luz quase verticais pra vencer tamanho cume.
  Mário deixa de ser, homônimo em seu gênero ao Maria de suas irmãs ou de ancestral, sem nunca ter sido, em obstada proposta, por compulsão daquele ao jogo de azar. À sombra de gozosa vontade de gestar, jaz inominada, a sua ensejada natividade que alavanca gratidão da prole ou não, agora cessada por sua varonil chegada.
   - Qual o nome dado? Pergunta sua tia avó.
  - Essa decisão fica pro nascimento. Responde seu pai.
  O Sol nasce todo dia e tem um nome, já aquele menino é, prestes a se esparramar em seu mundo, alvo da busca do seu. Nasce e faz sombra sobre o gestar, agora obstado, de eventuais conceptos.
  Ele já está grande, quando pega um triciclo que é de todos. Joga-o contra uma pilha de tijolos ali, sobre a calçada, empilhados para tal impacto. Outra barreira está, intransponível à bola por ele compartilhada no jogo de rua, contida em roseiral, da jardineira que aquela devolve, em algoz decisão, findo o entusiasmo nela, tornada alvo por tantos chutes imprecisos.
  O mar está entre morros, assim protegido das ondas oceânicas, em aparente brevidade à travessia, desmentida por numerosas braçadas, cavadas na água, que impulsionam a prancha de isopor do menino. No outro extremo da ilha há esforço, desmedido de seus bíceps e tríceps, em ataque à curva rumo ao mar aberto, contra a maré enchente, na baleeira do clube de regatas.
  O rabiscar de sua protagonista caneta traz, na escrita, o seu nome: Menino, no coadjuvante papel.
   Antes de escrever há percepção de que é um menino escrito.
  Sua mão está firme, seguida por sua ideia. À direita é escrito o que sua mente apenas copia. A ponta da caneta só aponta. Os olhos veem, ainda sem enxergar, o momento.
  Há, ali onde ele trabalha, um ventilador em assemelhado ficar, com volteios, de sua grafia azul, depositada no papel que a recebe. Já as linhas são de outro tom azul, que contrasta com o vazio, sob branca nuvem que se deixa descortinar, para visão do céu.

rrr./

EDIÇÃO  DO CONTO ORIGINAL -
http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/08/o-nome-do-menino.html .

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Flávio Amoreira Viegas.

F az
L ibertária
A
V oz,
I nvisivelmente
O ficinada.

A té
M iríade
O nomatopaica
R eminiscente,
E steticamente
I ndividualizada,
R everbera
A li.

V ida
I ntegra,
E rigida,
G ourmetizada
À
S antos.

rrr./

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Não Foi Meu Melhor Momento.

 (“Não foi minha melhor idade”).

   Cemitério amargo é o do humor.
   - Quer fazer de seu comportamento um padrão de normalidade ou moeda de troca!?
   - É que meu corte de cabelo não é bem humorado!
   - O que representa, então!?
   - Despojado, estou, do ego. Viceja como ápice de meu alterego!
   - Assemelhado está ao eriçado pelo de capivara!
   Que os convivas relevem, tal fala inadvertida, na defesa do roedor em detrimento à imagem do professor.
   - Você se entusiasmou ao apresentar seu conto Capivara em Mogi, dentro da “Arte de Amar”.
   - Mas, foi depois que ele se referiu à obra como sendo outra “coisa”, né!?
   - Relevar essa brincadeira, se audível compulsoriamente em sala.
   Mas, ele defendeu o personagem do conto pautado sobre amor. A oficina por ele recebida foi o que o motivou. Ao termino do dizer ele retrucou ao ataque feito. À tese da capivara ser uma maravilha sobreveio antítese de seu interlocutor, de que não gostaria de ser uma. Ao que voaram poucas palavras em retrucada síntese, em direção ao dono do cabelo espetado.
   - Ausento-me do cafezinho à saída. Poupo alguém de voluntariosa postura, em um Fla-Flu, deselegante se explicitada em gesto.
   O convívio de ontem se explica, ao rebobinar a fita. Vindo de lançamento na livraria Realejo, um dia antes, de obra bem humorada: "A Jaca do Cemitério É Mais Doce".
rrr./

domingo, 8 de outubro de 2017

FESTA NA MARATHON:.

F esta
E stúdio!
S exta-feira
T em
A niversário!

D elícias
A o

M eio-dia
À
R efeição!
A nda!
T ua
H omenagem:
O de /
N ovembro.

rrr./

FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO MARATHON – 2017, corpo discente e docente em parceria (12:00h. da última sexta-feira de novembro – 24/11/2017):
   ALUNO(A): aniversário da Camila;
   PROFESSOR(A) e FUNCIONÁRIO: aniversário do Cyro;
   ALUNO(A): convidado(a) por seu/sua professor(a) e funcionário;
   PROFESSOR(A) e FUNCIONÁRIO: convidado(a)s por aluno(a);
   Ambos ao ESTÚDIO, para dizeres e fazeres, e à CANTINA, para comeres.
   QUANDO e ONDE:
   ESTÚDIO as 12:00h. da sexta-feira – 24/11/2017 (ao final da aula de alongamento  do Prof. Cyro - uma hora antes do final da feira da av. dos Bancários), e
CANTINA, logo à seguir.
   QUE TAL?
Ricardo - autor (*) e preposto coordenador, ricardorutiglianoroque@yahoo.com.br , (13)98155-5544;
   Cyro – coreógrafo da performance (**);
   Cantina “Natural de Mãe”, da aluna Camila, parceria anfitriã - cede cantina e bolo, este servido após os salgados (***);
   Marathon Academia, dos profs. Renato e Flávia; parceira anfitriã: cede estúdio, e media custeio via "feetcoins" (****);

* dizer poético – solo: empresta à audição seus autorais dizeres: Fortaleza da Barra Grande, O Dia e O Sonho e, à cada leitura individual, sua coautoral obra antológica: Haicai Caiçara, com tercetos seus e de seus pares haicaistas;
**  gestual – coletivo, coreografado pelo prof. Cyro;
*-**  livre performance – dizer ou gestual: de memória por cada um que queira, em cúmplice prestígio de seu convidado par, também na:
. entrega de presente – aos aniversariantes Cyro – professor, e Camila – aluna: obra de arte autoral de artista prata da casa;
*** buffet - bolo e salgado: este servido ao aluno que avisar a seu cantineiro com 7 dias de antecedência, preferido a ser degustado por este aluno e seu professor convidado, para terem, assim, o que comer;
**** custeio coletivo – presentes e buffet: mediante "feetcoins" cedidos por alunos, generosa e compulsoriamente desses prepostos anfitriões; mediado desconto pela Marathon, isto acrescido de complementar liberação de "feetcoins", antecipados frente ao tempo exíguo para uma individual obtenção.
***** VOCÊ!                                

rrr./ Programa de Saúde Ambiental - autoral.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Escrever!

É
S ua
C onstrução
R edentora!
E scrita
V ívida,
E m
R emissão!

rrr./

E legia!
S e
C onsoante
R eluta,
E voca
V ogal.
E ntroniza,
R eina!

rrr./

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Buraco na Casa da Palavra!

("A Grande Surpresa da Minha Vida!")

"Imoral é somente estar morto-vivo, extinguir o sol dentro de si e ficar ocupado em extinguí-lo nas outras pessoas" - D. H. Lawrence.

   Como proteger a palavra?
   Tentou-se cavar um buraco negro, no mar daqui, com saques a metais nobres, trazidos do Rio da Prata, por navios fundeados em nosso povoado, protegidos por cascos forjados em cobre, pelo ferreiro Withal, casado com a filha de Adorno - senhor de engenho de cana de açúcar, no século XVI.
   Obstada fluidez de pensamento, em singradas águas de nossos mares, como em avenida, esta metrificada por semáforos. Em seu asfalto o testado limite.
   Tentou-se cavar um buraco branco, na praia daqui, com lojas no emissário submarino, em meio à fluidez de pensamento, que se mantém em caminhada sobre suas areias.
   Tenta-se obstar pensamentos forjados em tantas caminhadas, com lojas empilhadas sobre buraco descolorido, cavado desde a casa da palavra, esta afastada, assim, da dança de roda, por ausente sabor de fruto da cultura caiçara.
   O pior castigo é o desprezo, este merecido por quem decreta sem diálogo! Denotada parcialidade! Esta em qual parte? Naquela que não lê ou na que tampouco escreve? Relevar é preciso. Seguir. Descer na correnteza, sim, mas nadar de braçadas e sorrir. As vezes se é transversal pra despertar, mas longitudinal para sonhar acordado.
rrr./

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Capivara em Mogi.

(“A Arte de Amar”!)
   Caminha à passos lentos, mas nada firme em sua odisseia.
   Aporta pelo caminho, para descanso de seu par.
   Mantém o ritmo à favor da corrente, ao descer o rio.
   Permite aludir, em tal procura, uma melhor paragem.
   Úmido estar para maior mobilidade.
   Sonho desperto para dormir alhures.
   Determinada noite é chegada.
   Ao casal o laurel.
    Uma atração em espelhado oásis, em seu frutífero determinismo, este esparramado à margem.
   Sua invasão à raia olímpica, para seu simples ser.
   Para ver sem ser vista, a Capivara brinca invisível, apenas pelos demais, mas aparece naquilo que fluí, agora sua doce praia.
    Há torcida, mesmo em sutil ausência desde o Alto do Tietê.
    Os filhotes da Capivara em coleção dágua.
    Manhã de sol se aproxima.
    É sabida a permissão.
    Manifesta é a festa.
rrr./

domingo, 24 de setembro de 2017

Roque de Torres.

Hoje, revendo minhas atitudes quando vim embora,
reconheço que mudei bastante - Osman Lins, em
A Partida.

   Tio "Sukita" na idade do lobo – uma propaganda, em paquera àquela já não tão menina, esta cordeiro natural que evoca ataque com a certeza de resultar em submissão.
   - Aguarda-se sua retratação, mesmo você tendo aprendido de forma imanente!
   Ao transferir essa sensação de busca de sucesso, incessante e à qualquer preço, que pague o preço!
   - Há uma mão que cuida, à cintura dela, o que faz contraponto à minha postura – agora perceptível em foto, de uma ação sem regras, como se tivesse sido tirada num "não lugar".
   Ao clicar se torna protagonista em cenário, distópicos, até ali utópicos de homem público em "parque olímpico", ambos cedidos ao show de rock, onde se pressupõe respeito à jovem – ali retratada como "paisagem", tornada protagonista na foto, até então coadjuvante relaxada e anônima, em uma não pose!
   - "Lambe-lambe" fotografaria e exporia em binoclinho tal foto ao fotografado primeiramente, mas a ser vendido a qualquer outro que se interessasse. Foi tentado, ao menos àquela moça flagrada, a venda de tal instantâneo!?
   - Ah, vá! Minha postura qualquer nota, compulsória ao jogar-lhe culpa por faltar-lhe burca, obstaculizaria tal venda! Sinto muito!
   Tal homem público foi ao Rock in Rio, onde deitado na grama fotografou, de baixo pra cima, uma menina pelas costas e, sem consentimento dela - talvez menor em idade legal, postou tal instantâneo na internet. Por isto se comenta.
   - Depuro em minha cabeça, com bom humor, mas, quem preferir fica no humor escolhido, porém eu já relevo.
   Medo é bom, pois faz pensar, porém numa turma junta, ganha atenção aquele com proposta mais ousada, posando de "corajoso".
   - Busco meu alterego, este escolhido até sob crivo de um superego coletivo, mas, mesmo longe de simples ego de outrem, em sinergia agora.
  Adjetivar seria um obstáculo, àquele homem chamado à retaguarda, para se conscientizar. Que se releve, com coragem, ao se sentir retratada torre que consiga, assim, se enxergar na outra, para poder trocar de lugar com ela.
rrr./

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Quinto Elemento.

   Os galhos secos e retorcidos da árvore à frente de outra, esta com suas flores - pensada moldura, dão efeito de estilhaço ao vidro do prédio ao fundo, e pegam o protagonismo pra si!
rrr./

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Assma Gabriela.

A
S ua
S abedoria
M e
A ntecede.

G anha
A
B ase -
R adicaliza.
I nvoca
E xultante
L imite -
A lém.

rrr./

Francisco Ubaldo.

F azer
R egistro
A o
N adar -
C ustomiza
I matura
S egurança
C olegial
O bstinada.

U ne
B eleza
A o
L adrado!
D ivaga
O ntologia.

rrr./

domingo, 17 de setembro de 2017

A Garrafa Reflete o Jogo.


É no ínfimo que eu vejo a exuberância – Manoel de Barros, em Livro sobre Nada.

   - Encimo cachimbo, tal qual minha fábrica a chaminé! 
   - Ambas nuvens de fumaça o encobre!
   - Mão jogadora só a sua aparece!
   - Minha garrafa a reflete?
   - O vidro convexo a expõe.
   - Você antecipa meu descarte?
   - Prefiro sorver seu conteúdo, servido em taças!
   - A cor de vinho tinto é a do meu sangue.
   - Flui para se saborear.
   - O que cai ao chão é o que resta aos meus!
   - Minha cartola me protege, sua avistada mortalha.
   - Meu chapéu claro o ilumina.
   - Avisto do alto de minha ereta coluna.
   - Já a minha sinto curvada.
   - Ninguém nos olha!
   - Meu abandono o protege.
   - Sua exuberância capitula sob meu jugo!
   - Seu jugo é meu jogo.
   - Se eu julgo, você joga?
   - Obedeço!

Os Jogadores de Cartas, de Paul Cézanne, serve de argumento a esse conto - https://g.co/kgs/tqochp . 

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

“Luzes na Sombra” - Conto, editado.

O Abandono me protege – Manoel de Barros, em
Livro sobre Nada.

   Concebida em afresco, neste seu respirar. Você passa o caminho. Sombreiam redentoras mãos. Paira semblante que avista. Olhar acolhe primazia. 
   - Já que é uma manifestação ao evento Histórico, cabe um registro. 
   Está fora de indutora leitura diária, esta que criaria hábito saudável. Todavia, há esse acesso tardio e restritivo ao leitor de ficção, sem seu acolhimento. Hoje é rareado espaço, assim tornado. 
   Solta-se espaço lúdico. Convida areia à bola. Tranças e boina à espera. 
   - Alusão ao espaço cedido à ficção? 
   Divide-se submissa em aulas. Baila no salão à bonequinha. Tarde em música à espreita. 
   - Reconhecida como importante se tornada cotidiana leitura em jornal, preconizada assim, de um conto por dia. Por isto. 
   Chama quem carrega o infante, essa em abreviada vida. Sorri àquele que fica. Flamba. Paira sobre chuvosas nuvens. 
   - Mas, agora já existe o blog - forma disponível e democrática, ao menos pro internauta. 
   O que torna menos devastadora a restrição imposta à impressa, antes em tão aberta e rotineira acolhida à ficção. 
   - Isto se pensado em novos leitores a serem criados. 
rrr./

Baluarte à Ficção em Jornal.


   Já que é uma manifestação ao evento Histórico, sem acesso ao conteúdo na foto, cabe um registro. Alusão ao espaço cedido à ficção, esta reconhecida como importante se tornada cotidiana leitura, em jornal - o Flávio Viegas Amoreira preconiza a leitura de um conto por dia (por isto).
   Está fora de indutora leitura diária, esta que criaria hábito saudável. Todavia, há esse acesso tardio e restritivo ao leitor de ficção, sem seu acolhimento. Hoje é rareado espaço, assim tornado. 
   Mas, agora já existe o blog - forma disponível e democrática, ao menos pro internauta, o que torna menos devastadora a restrição imposta à impressa, antes em tão aberta e rotineira acolhida à ficção. Isto se pensado em novos leitores a serem criados.
   Parabéns a seu baluarte, Flávio. 
   Abraços.
rrr./

domingo, 10 de setembro de 2017

"Luzes Sobre Sombra".

“Luzes na Sombra”

O Abandono me protege – Manoel de Barros, em Livro sobre Nada.

   Concebida em afresco, neste seu respirar. Você passa o caminho. Sombreiam redentoras mãos. Paira semblante que avista. Olhar acolhe primazia.
   Solta-se espaço lúdico. Convida areia à bola. Tranças e boina à espera.
   Divide-se submissa em aulas. Baila no salão à bonequinha. Tarde em música à espreita.
   Chama quem carrega o infante, essa em abreviada vida. Sorri àquele que fica. Flamba. Paira sobre chuvosas nuvens.

rrr./

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Brevidade!

B asta
R econhecer,
E xumando
V ida,
I ntensa
D ensidade
A locada -
D adivosa
E scrita!
rrr./

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Através da Janela.

   Concebe seu dia no leito. Cabelos revoltos do embate noturno, hálito trocado com seu amante, celular desligado de interferências, mas receptivo e carregado para outras notícias, despertador travado à tempo, cadelinha lambendo seus pés e marido ao banho. Desliga-se dos sonhos, se espreguiça, tira suas meias de inverno, sua camiseta à mantém quentinha pra ler suas anotações de cabeceira, colocar os chinelos, vestir roupão de banho, caminhar ao banheiro, levar virtuais respostas às dúvidas acessíveis em seu celular. Escova seus dentes alvos e seus cabelos pretos, com olhares trocados no espelho, onde se vê - sem enxergar-se, ao volante em seu caminho diário. Serve o café, pra outro deleite, com outros olhares. 
   Nasce seu dia à janela. Cortina já presa por suas delicadas mãos, deixa avistar o asfalto, preto - como seus cabelos, o verde do jardim - de seus olhos, o cinza do céu - de sua calcinha, a água da chuva - de sua saliva, vento na vidraça com o frescor de seu hálito, pássaro silente na árvore, como sua voz e do jornal na marquise com ideias como em sua cabeça, cadelinha ouvindo a ração na tigela após alguns poucos passos - tudo tilinta em compasso arrastado. Reflete o branco da parede o vidro daquela janela.
   Paz também no dia à rua. Carro na garagem sob o toldo, com portão preso por vasos postos em prontidão matinal, pneus secos em meia banda, e já molhados em outra, movimento que denota o cocô dos ratos no pátio, com eles desde o bueiro até os canais de Saturnino de Brito que os protege da gente, e esta de água empossada. Vidro da janela molhado pelo vento úmido, evita voo rasante de pássaro que ali se estatele.
   Renasce na noite à cama. Banho tomado, roupão largado, corpo alimentado, com olhos sagazes e a cadelinha já acarinhada, beijos são trocados, afagos acolhidos, murmúrios escutados, ela serve-se no acolhimento da alcova, com janela às escuras. Sobe aos céus em sonho.
rrr./

Sereias e seus Peixinhos!

Gostar de sereias e seus peixinhos, da água e do vidro de seus aquários, esse quebrando, por paradoxal que pareça, ao simples toque!

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Ver e Enxergar.

V er
É
R estritivo

E nquanto

E nxergar
N ão.
X amã
E merge
R evitalizado.
G anho
A utoral
R evigora.

rrr./

Valdir Alvarenga.

V ai
A o
L onge,
D iariamente
I nforma
R ecálculo.

A o
L imite -
V azio
A
R egistrar,
E xistência
N ormatizada.
G ratuitade
A briga.

rrr./

Chão no palco.

Acolhido palco chão,
violão está à mostra,
chega ouvido mais aqui.

Ecoado chão no palco,
necessitado dizer -
gozosa água fluida.

Alimenta o dito e feito -
espelhada harmonia,
pé direito até o céu.

rrr./

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Aprendi.

"Aprendi com Rômulo Quiroga (um pintor boliviano):
A expressão reta não sonha.
Não use o traço acostumado.
A força de um artista vem de suas derrotas.
Só a alma atormentada pode trazer para a voz um formato de pássaro.
Arte não tem pensa:
O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê.
É preciso transver o mundo.
Isto seja:
Deus deu a forma. Os artistas desformam.
É preciso desformar o mundo:
Tirar da natureza as naturalidades.
Fazer cavalo verde, por exemplo.
Fazer noiva camponesa voar – como em Chagall.
Agora é só puxar o alarme do silêncio que eu saio por aí a desformar.
Até já inventei mulher de 7 peitos para fazer vaginação comigo." - Manoel de Barros. (*)

   "Cuide bem do seu amor, seja quem for", assim: pra não discutir pessoas, propor ideias, né!?
   Que tal assim: não subserviência tolhe e não autonomia traz dignidade, não esperança coragem, não gratidão recompensa, não escrita desmistifica, não acolher conforta, não saber assegura - não minta assim!

rrr./

* “As lições de R.Q.’, ‘Livro Sobre Nada” - Manoel de Barros, pág. 55.

domingo, 3 de setembro de 2017

Flávio Viegas Amoreira.

F elino.
L ê
A li
V estígios -
I nduzida
O ntologia.

V oz
I nduz
E scrita
G rave.
A rrisca
S olicitude.

A marra
M iríade
O nde
R egra
E nterra
I nebriada
R udeza -
A feto.

rrr./

sábado, 2 de setembro de 2017

Manuel Florencio Paula Neto.

M anhã
A li,
N aturalmente
Ú mida
E
L anguida,

F aceiramente
L enta.
O lha
R efeito
E ntardecer,
N ítido
C om
I mensa
O ntologia.

P resta
A li
U m
L imite
À

N oite
E leita,
T raçada
O ntem.

rrr./

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

O sapato e o sapatinho.

Compra à credito protagonizada em filme, antes de greve em protesto à postura exploratória coadjuvante de patrões em indústria, em contraponto à atual servidão à dívida (*), longe de heróica ferramenta usada por "Os Companheiros"!
*
O sapatinho é a dívida
deixada no baile - shopping,
e o boleto é a meia furada,
que o príncipe - carteiro,
leva à porta - caixa postal,
da Cinderela!?

Não deixa de ser uma "Morte na Praça" (*) - Dalton Trevisan.

* livro que fui pegar na biblioteca Mário Faria, durante "Cine Letras".

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Diagrama de Gêneros Literários.

https://goo.gl/4xd1zU :


"A Luz da Outra Casa", de Pirandello, assim dissecado:

Conto: breve narrativa, centrada em um episódio da vida, com poucos personagens.

Pontos essenciais - elementos:

. ambientação - quarto de uma casa e sala de jantar de outra;

. perfil psicológico do personagem: vive à partir de um trauma;

. voyerismo - desde seu quarto observa o jantar de casa em frente;

. papéis trocados: de voyer à protagonista, ao fugir com a mãe da família observada, e antes disso de observador à observado!

. insatisfação: com suas lembranças de infância;

. alteridade: ao trazer sua amante pra observar a família desfeita dessa;

. inadequação: constrange a senhoria de seu antigo quarto, ao trazer ali a mulher conhecida, esta saída, agora, da família ao lado, fugida com ele seu inquilino;

. protagonismo: possessivo, como narrador onisciente - sabedor de afazeres do protagonismo, fora de cena, e de seu passado;

. personagens: a mãe de família, que passa, em troca de papéis, à mulher do protagonista principal;

. figuras arquetípicas: a senhoria, a solteirona, o voyer e os amantes;

. abordagem mítica: em torno de uma mesa de jantar, as gerações de uma mesma família;

. polaridade: entre mãe e filha à sós e vizinha com duas opções de vida;

. catarse: resgatar a atenção de sua genitora, através da sedução à mãe de outrém;

. sabedoria através do corpo: que estremece, ao choque de ter sido pego, e ganha autonomia à partir desse trauma;

. segurança no caminho: da ambientação de cotidiano.

. trama:

Drama é, ao expor o conflito do homem e seu mundo, e ao manifestar a miséria humana, verossímil, com seriedade. Início envolto em mistério, com o meio em sedução à leitura e com final impactante. Narrador na terceira pessoa, com conflito homem consigo mesmo, no tempo passado.

rrr./

Feito, tal dissecação à luz de um diagrama (*) e de anotações em oficina do Flávio (**).

*
http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2017/08/diagrama-de-generos-literarios.html?m=1

** oficina "Como se tornar um escritor hoje": Caminhos da Literatura - 05/08 a 25/11/2017, de Flávio Viegas Amoreira, no SESC - Santos.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Ainda Lembro.

- Na primeira vez que a vi, em sua caminhada, tão despojada, e a sua graça livre como só, indo e vindo, à pé, como só a você caberia.
- Pavimentou nosso jardim, Amado, desapareceu o jasmim.
- Na mudança de postura, Amada, troquei a moldura.
- Na quebra do asfalto, o seu mangue, enfraquece o meu salto.
- Esse novo caminhar faz repensar.
- No aroma da flor alheia se ouve, apenas, canto de sereia.
- A culpa do muro é nenhuma no escuro.
- Chamou sua atenção, em híbrida maestria, cada impulso dado ao corpo, quando minha roupa remexia, louvando o existir, exitoso em meu desfilar, andando de mãos dadas com uma determinação: xamã da visão.
- Revivo dali o que o Espírito Santo, bondosamente onipresente, também vê: rapsódia de gente em sabedoria prazenteira.

rrr./

* http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2017/08/ainda-lembro.html

domingo, 27 de agosto de 2017

Não.

Não.

o sol sonhado é
luz da lua cheia
no mar refletido.

Se sol não é pai,
lua não é mãe,
filho não é mar,
poesia não
seca minha água!

Poesia é curva
que não é achada -
não fica no chão.

rrr./

sábado, 26 de agosto de 2017

Por que a literatura em minha vida.



Minha resposta à pergunta -
- "Por que a literatura em minha vida?":
- Minha vida é aos tranquinhos, o que me impõe tal pauta, pra sentí-la com sabor de romance, senão viveria apenas uma novela; narrativa de quem escreva comédia, com fluidez e percepção durante vivenciados dramas; síntese de um haicai pra que não me arraste; tempo de crônica que me contenha; beleza em versos que me embale; idade de poetas que me acalante; calor em tertúlia que me esquente; proximidade em antologia que me inclua; papel em branco que me acolha; esperança em ousadia poética que me encoraje, frente ao medo; jogo de cintura em dureza que impere a gratidão em silente alteridade.

rrr./

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

"Habemus Tempo" em Queda Livre?

   Sem esse paraquedas falta, por não abrir à tempo, uma distância assemelhada àquela suave, mas bem mais ventilada, de meu par até à pouco tempo a meu lado - dono de tal artefato, para salto livre a mim emprestado - só até o chão.
   Mas neste não "habemus tempo", tão multiplicado quanto naquele. Nem cuspir-lhe posso, de minha seca boca, pois retroagida está a saliva à garganta, em minha ponta cabeça.
   - Solo pátrio, me receba! 

rrr./

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Antologia.

"Palavras que me aceitam como sou, eu não aceito!" - Manoel de Barros.

A o
N ada -
T otal
O rnamento,
L inhas
O stentam
G entrificação -
I gnoto
A cervo.

rrr./

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Em festa!

Ao levantar um brinde
com brigadeiro à boca -
viçoso chocolate,
lábios no entrever.

Pensamentos alegres
com seus votos de vida,
ao fechar de seus olhos
absortos morder.

Em meio a consistente,
granulado trazido,
forminha colorida
que abre seu sorver.

Mil parabéns pro cê -
compulsória postura,
minha, trocarei por
consensual abraço.

Mais valia seu doce
partilhado comigo
que forminhas vazias
ainda que as minhas.

rrr./

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Saúde Ambiental!

   Se a engarrafadora de sua cidade leva banquete, em noite de Natal, diferenciando o bombeiro do, não recebedor de tal mimo, plantonista do pronto socorro, cabe uma pergunta, ao industrial e ao bombeiro - guindados a cuidadores do nobre líquido, e não ao plantonista - rebaixado a apenas cuidador do "resíduo":
   - Se pegar fogo no vasilhame plástico - resíduo industrial, deixado à natureza, como se apagará tal incêndio!?
   Grato.

domingo, 13 de agosto de 2017

Pai.

Pai.

O pai a acompanha,
cuidando da semente depositada,
você qual celeiro estará repleta,
esquentando a invernada.

Queira já senti-lo em seu colo,
no aconchego do abraço,
num simples acalanto
afastando o hoje pranto.

Pra conquistas além de outrora
seu olhar irá trazê-lo,
seu enxergar o levará
para a vida aqui fora.

Seu sentimento estará completo
com o bebê a lembrar,
na chegada de futuro neto
saboroso pomar.

rrr./

http://rutiglianoroque3.zip.net/arch2010-08-08_2010-08-14.html#2010_08-08_11_43_15-121995562-0

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Alexandre Moreira.

A
L ivre
E rudição
X amã,
A
N utrir,
D á
R esiliência
E special.

M inha
O de
R everbera
E moção,
I nternaliza
R ecuperação,
Á vida!

rrr./

domingo, 6 de agosto de 2017

Aforismo.

POIS: se "poesia é não" - Estrela Leminski,
DIZ POIS: enfrentar tal vazio é um ato de coragem!

rrr./

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Venezuela.

Venezuela.

V ocê
E scapa -
N orte
E ntardecido,
Z onzeado
U rro,
E nobrece
L uta,
A manhece!

rrr./

domingo, 30 de julho de 2017

Crise Civilizatória.

"A crise é civilizatória" - Lázaro Ramos, maquiada como econômica e debitada a governo finalizado dramática e recentemente, mesmo eleito democraticamente. Por quem tragicamente nega humana condição, agora à interlocução, é imposta panaceia de símbolo estrangeiro - governo ao norte, mesmo em desintegração, mas pintado como modelo e contraponto ao pseudo drama das pedaladas fiscais, estas impostas por pauta bomba de congresso asfixiante - nexo causal incivilizado, geradora da atual tragédia - percebida em sorriso desairoso, da direita incivilizada.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Pão com Mortadela e Tapioca.

Pão com Mortadela e Tapioca!

S audável
A limento
N ativo -
D á-se!
U rge
B rasileiro
A limentado!

T ua
A tenta
P ostura
I nduz
O utra
C anção,
A pazigua!

rrr.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Poética em busca da prosa!
   Apresentado por dois sócios, mais antigos, me dispus a representá-la, enquanto AMS Santos, no CONDEMA - Conselho de Meio Ambiente de Santos, em 1989, já APM Santos na CIST - Comissão Intersetorial da Saúde do Trabalhador, e em Conferência Nacional de Saúde Ambiental (vide em foto a ser postada abaixo). Cantor do naipe dos baixos, no Coral da Associação dos Médicos de Santos por quase oito anos, junto à cantora de contraltos - a Gisela, minha co-associada, a frequência era semanal. À frente da demanda de cuidar da água, além peixinhos, desenvolvo programa de saúde ambiental, requerido, em Santos e São Vicente, em âmbito municipal local - junto às escolas de cinco municípios vizinhos, e no palco Zéllus Machado - concha acústica de Santos, no Ágora Caiçara - Caminhada Poética à Saturnino de Brito (aniversário de 150 na estátua do pescador caiçara e nos 153 anos na concha), e à Mulher Caiçara onde Estiver, com atividade litero musical, a ser aferido, tal programa, dentro dos parâmetros permeáveis no depositário fiel do passivo ambiental - o trabalhador.    Harmonizar, assim, minha lide profissional ao empréstimo de minha voz ao adestramento, como antigo chefe escoteiro, é o desafio, num conjunto - interdisciplinar, não considerado especialidade médica - Saúde Pública. Quiçá sensível à demandas perceptíveis.
   Gratidão.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Lorenzetti.

Lorenzetti.

L ua -
O rgia
R omantizada,
E mascula
N oite,
Z oa
E negrecida
T ecitura,
T ola
I mensidão.

rrr.

domingo, 25 de junho de 2017

Skate.

Skate.

S util
K ilometragem
A macia
T irania -
E rrática!

rrr.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Ágora Caiçara.

Ágora Caiçara.

O sol com seus raios
o filho da pesca
da praia avista.
Há sombra rasteira.
Passarinho às costas,
graveto no bico.

Cochilo na praia.
Dueto trinado
preguiça afasta.
Vir à ser menino -
voa, livre e solto,
pra que o mar ajude.

Só peixe sacia,
a fome afasta.
Mergulhão virá,
cardume, partilha.
Espuma da onda
correnteza castra.

Caiçara desnuda
o mar horizonte.
No remoto tempo,
naquele penhasco,
avista o pássaro
que mergulha n'água.

Sinal a ser dado
pro par avistado
a rede soltar -
dia à começar.
Cruzar com riqueza
meu rumo mudar.

A tarde só cai,
a lua levanta.
Portuguesa ama,
guarani à encanta.
O negro sorri
no porto caixotes.

É noite seguinte
fumaça fogueira
conversa fora ágora.
Dançar um fandango.
Tocar a rabeca
pro vento levar.

rrr.

domingo, 18 de junho de 2017

Pensil à Ponte - Saturnino de Brito.

Pensil à Ponte - Saturnino de Brito.

Jardim dessa praia
empresta perfume.
Na Camélia há
a ternura alva,
um presente ao frio -
anuncia rega.

Em nosso sentir
evocação seca,
mas tão generoso -
traz contraste à
fala que apaixona,
para que encante.

Enquanto os barcos
levavam seus frutos,
prancheta à mão
elegante gesto -
despinguela tempo,
nessa passagem.

Antigo trabalho.
Regiões nativas.
O inegável une.
Nutrida ontológica!
De emaranhados
banhados, regatos.

Tão navegável
quanto onipresente,
se presta à caminho -
nosso Mar Pequeno,
vai do continente
à ilha vizinha.

Em certeza há
viver o presente.
Transcendente sábio -
do Catiapoã
vai ao Japuí,
justo à viagem.

Sugestiva Arte
a mente sacia -
música em alma.
Flutua em bruma
o meu pensamento
matéria celeste.

rrr.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Lebiste no Canal - Seu Porto, Meu Parto.

Lebiste no Canal - Seu Porto, Meu Parto.

Retornas líquida,
carícia à ponta -
mucosa quente,
dente aporta.
Fechados olhos -
sentir-te inspira.

Querer eterno -
expiras posse.
Vai-vem da água,
presente agora,
perfume à boca,
recebes beijo.

Mitômano impõe
o querer asfalto,
a Cultura supõe
Caiçara praia
Fandango catraia,
pescar em mar alto.

Estacionar carro -
pleito tão impróprio,
cimenta canal
nariz de Pinóquio,
em destombamento
pra um rolamento.

Peixinho alerta,
comporta aberta,
vai ao oceano,
vereador bão
é aquele mano /
tombamento são.

Sêmen agiliza
pro espermatozóide,
carro paralisa -
canal com lebiste,
este ao comer larva
mosquito inexiste!

Canal referência
nossa Santos é
água com um brilho,
tenha paciência,
no jardim da praia,
querer monotrilho.

Complexo de Bárbie -
sobre o canal,
acontece nada
pra sua amada,
claudica ação
sem a sua mão.

Ida à cavaleiro,
mas é um meieiro,
todo amedrontado
se perpetuado -
estacionamento,
só apressamento.

Bizarro rato é,
bueiro pra fora/
força da maré -
canal num vulcão,
se fechado agora,
haverá pressão.

Luz resoluta -
calor o teu.
Brinco enroscado -
meu sentir frio.
Nasço de ti -
canal estreito.

Meu mar deixado,
oceano à frente.
Respiro-te,
cama no parto -
chego ao mundo,
meu universo.

rrr.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Lebiste no Canal.

Lebiste no Canal.

Mitômano impõe
o querer asfalto,
a Cultura supõe
Caiçara praia
Fandango catraia,
pescar em mar alto.

Estacionar carro -
pleito tão impróprio,
cimenta canal
nariz de Pinóquio,
em destombamento
pra um rolamento.

Peixinho alerta,
comporta aberta,
vai ao oceano
vereador bão
é aquele mano /
tombamento são.

Sêmen agiliza
pro espermatozóide,
carro paralisa -
canal com lebiste,
este ao comer larva
mosquito inexiste!

Canal referência
nossa Santos é
água com um brilho,
tenha paciência,
no jardim da praia,
querer monotrilho.

Complexo de Bárbie -
sobre o canal,
acontece nada
pra sua amada,
claudica ação
sem a sua mão.

Ida à cavaleiro,
mas é um meieiro,
todo amedrontado
se perpetuado -
estacionamento,
só apressamento.

Bizarro rato é,
bueiro pra fora/
força da maré -
canal num vulcão,
se fechado agora,
haverá pressão.

rrr.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Maíra Chasseraux

M inha
A lerta
Í ris,
R emonta
À

C hama,
H oje
A mansa
S eu
S emblante,
E m
R estinga
A ninha
Ú mida
X ixová.