sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Natal.


Agora me dou conta que
significante na calma
em tal maré de sua alma,
esfomeada pra suprir -
na carência de afeto, que 

não sacia de todo o famélico,
ao trocar a palavra Natal
por Amaral - gigante Amaral,
que era um boneco de grande cesta,
maior que existia pra vender. 

domingo, 24 de novembro de 2013

Financiamento Público de Campanha Eleitoral.


F ica
I ntacta,
N ação
A ntes
N utrida...
C apturada,
I nteresseira
A titude,
M isteriosa
E scusamente...
N a
T ribuna
O ratória

P ode
U ltimar
B ela
L inha,
I ndica
C idadania
O nde
 
D á
E sperança

C apaz,
A madurece
M odelo
P assado,
A limenta,
N ormatiza
H onorária
A titude.

E lege
L ivre,
E nsaia,
I nduz,
T raduz
O nda,
R emanso,
A lívio...
L iberdade!


 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Santa Cecília – acróstico do músico.


S oa
À
N atural
T ecitura,
A trai

C ontida
E mpatia,
C onquista...
I nduz
L itúrgico
I nteresse,
A morisa.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Proclamação da Cultura Caiçara - Convite à Performance Artística.


   Estava pensando em um saber: quantos artistas estão, a partir desse grupo - Cultura Caiçara, comprometidos nesse fazer cultural - ao vivo, para pensar em convidá-los a apresentar-se sobre palco, inicial e gratuitamente em seu bairro, para percepção de ânimo, público e artístico, na expectativa de repetir tal performance, em lugar de maior fluxo. Abrirei uma caixa de diálogo, a partir de manifestações de trupes ou individuais - no telefone (13) 9 8155-5544, ou nesta postagem - em comentários abaixo, restrita à leitura de adicionados desse grupo - fechado, para daí se chegar a detalhes.
   Conforme adesão buscarei patrocínio - ético e histórico apoio, até então, retraído por reforma - concluída, em sua sede comercial.
   Abraços poéticos e gratos. Ricardo - moderador do grupo Cultura Caiçara, facilitador do evento Poesia & Música à Rua e autor do Programa de Saúde Ambiental - Santos e em São Vicente requeridos, há 05 anos.
 
Em tempo: há inspiração poética em efeméride transitória, de grupo aniversariante, do qual sou fração e que será trocada, por seu grupo quando aniversariante.
 
APRESENTAÇÃO:
Saúde Ambiental. Em lazer criativo, uma construção coletiva:
 
 Para um diagnóstico estão citadas falas autorizativas à uma proposta humanizada de contraditórios, que se faça coletiva - reflexiva.
 
 EMBASAMENTO: O Carlos Heitor Cony disse na Folha de S. Paulo que o cinema passou de documentarista à sétima arte quando focou romance, poesia e crítica. O diretor-geral Koïchiro Matsuura, da Unesco – Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura, condicionou a salvação da humanidade a mais conhecimento, mais contenção, menos matéria, mais concretude, mais ética e política. (SÃO PAULO, Folha; pág. A3; S.Paulo, 17/02/2008). Desde a Eco-92 o Brasil é signatário da precaução; o secretário geral da ONU disse que incidirá em crime de responsabilidade o governo agressor da natureza.
 
 FERRAMENTA - lazer ativo para uma leitura em degustar criativo, focado na relação humana com seu meio ambiente. Consiste em linguagem multifacetada, baseada em ensaio autoral, com gancho na História do Brasil - luta de capa e espada de corsários, já encenada pelos escoteiros e já filmada para servir de roteiro para transformação em peça teatral, em cenário monumental histórico que se debruça sobre o mar: Fortaleza da Barra Grande de Santos, alinhavada em prosopopeia - onde os mais destacados na proteção do meio ambiente darão voz aos elementos naturais: céu, mar, cetáceo do Museu do Mar, e à capela na fortaleza, etc., culminada por entrega de um selo de sustentabilidade: Quem Cobriu o Brasil, tornada acessível ao público através de inserções radiofônicas com estrofes musicadas e respectivas chamadas aos eventos, em busca de mudança de paradigma, permeada por postura cidadã, com menor emissão de carbono na atmosfera, alicerçada com programa de saúde ambiental requerido em duas prefeituras e em banco de dados - já aprovado em conferência da saúde do trabalhador, em contínua representação de uma associação de classe profissional, em continua representação em conselho, da CIST - Comissão Inter setorial da Saúde do Trabalhador, órgão consultivo do Conselho Municipal de Saúde - onde também há outro assento deliberativo. Embasa atualização vivenciada ao preconizar um municiar banco de dados já esboçado em monografia: passada em banca da cadeira de Gestão da FATEC; tornada visível também em arrastão cultural que envolve a todos, além de ações propostas à "Escola da Família" - estadual e municipal.
 
 LEITURA - Sanitarismo, em Literatura Lúdica:
 A ideia é mitigar as ações tresloucadas, impostas à natureza, mediada por plena e lúdica literatura em imediato exercício de sanitarismo. Conto com sua percepção de leitor(a) em paradoxo defensável, frente à possível ausência de imersão no assunto, pois poderá parecer um ataque simplista aos especialistas quando na verdade há, sim, uma defesa contra ilações.
 Ao mostrar ação em exercícios humanizados proponho uma saída do dilema de prevaricação em postura corajosa, indo em direção à prevenção; no cuidar de patrimônios coletivos, como da natureza, há que se fazer tal esforço em cada segmento de atuação humana: nesse levantar de possível vazio. Distante de macular todos profissionais, na exemplar questão que envolve os contaminantes químicos na natureza, há vazão de postura propositiva. Já estou aqui emprestando uma esperança, ao substituir longitudinalmente os lampejos transversais, em conteúdo pró ativo de política pública e testemunho do que faço.
 É necessário ter cuidado em conversa, para que ela se adeque à sanidade dos ouvintes - aqui leitores; afasto discurso de extrema quebra de civilidade, de generalizações destrutivas do diálogo e de conquista de um monólogo - autoritário, que dificulta um convívio, pois clama-se por contraponto: maior cuidar da natureza.
 Apregoar uma troca de governo dirigindo demandas apenas a seus novos ocupantes, em cargos de confiança, é retórico em viés democrático nefasto, na crença que somente isso irá resolver: além das pessoas há necessidade de serem focadas as profissões e suas políticas públicas, idealizadas desde a academia.
 

domingo, 17 de novembro de 2013

Pede Água.


Meus beijos em toda sua matilha,
em merecido descanso, na
casa em zootecnia, sonora
voz humana em fábula, percebo 

seus desejos em prosopopeia
de seus elementos naturais,
igual poeta, amplia contexto,
ao deixar cama em pequenos passos. 

O combalido já pede água e
também o prestes a adolescer -
assemelhado ao adoecer,
embutem sede, sem o saber. 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Proclamação da República Caiçara.

Convido-os, pescadores de caiçaras, à sua proclamação, em seus contextos, concomitante ao grito de independência, do papel de folclórica colônia, ao assumir sua cultura viva: Mata Atlântica em seu orquidário e Oceano Atlântico em sua Baia de Santos e, com seus habitantes do aquário, ao lado do pescador de caiçaras, eternizado na estátua agora vivificada.
Preparem seus poéticos manifestos.
Que a rede desse pescador pegue pequenos peixes, estes cresçam e, em conteúdo desses nichos, encham a mesa da diversidade cultural.


Estão todos convidados.
Ricardo Rutigliano Roque - facilitador, do Poesia & Música à Rua.
Em tempo: quando - sábado, do Feriadão da Proclamação da República, dia 16/11, e onde -
15h-16:30h no orquidário, em seu anfiteatro, com Ricardo Roque.
18h-18:50h no aquário, em sua praça, na estátua do pescador caiçara, e
21:30h-21h também ali, com Carlos Lineu e Ricardo Roque.


Dinâmica da Proclamação da República Caiçara.
   Cada trupe estará inscrita, ao levar um pano branco - pode ser um lenço, em mãos, na fonte da estátua do pescador caiçara - praça do aquário, sábado - 16/11, as 18h.-18:50h e/ou 20:30h-21h, com sua logomarca ali escrita.
   A poética versará - dita, entoada ou dançada, a temática caiçara, que será aferida pelo trajeto que o público empurrar o palco-barco, à frente.
   Sua marca  será desfraldada, sobre a vela - esta já deverá estar lá, presa a paus - forquilhas de goiabeira, envernizados e içados sobre o palco mambembe, de ferro fundido e madeira em estrado também envernizado, 180cms x 180cms em "T" basculante com rodinhas, antes e depois do "Chorinho no Aquário", com início no pescador - estátua, itinerante pela praça, de onde se moverá, mas proibido será deixá-lo em zona de calmaria - espaço sem público, senão ele ali encalhará.
   É uma brincadeira poética, pra quem tem bom humor. É uma viagem em barco à seco. Um ode ao paciente da saúde mental do "Lar Abrigo" - Carlos, Reinaldo e Domingos, no orquidário, as 15h-16:30h. Um enfoque infanto-juvenil no pescador as 18h-18:50h e quiçá mais adulto as 20:30h-21h. Há desneurotização - presunçosa minha, na proposta.

   A proposta é, também, pra leitor que, desembarcado de sua leitura, ao perder a fisgada, de seu anzol cognitivo de poeta, este poderá conduzí-lo à aprofundada leitura, em águas sinestésicas de barco a desencalhar, indo à distância proporcional àquela, que falta, para ser aportado. Que tal? Quem aceita o desafio? Abs. Ricardo - facilitador, do Poesia & Música à Rua.

Ricardo Rutigliano Roque, no link:



sábado, 9 de novembro de 2013

Pintassilgo, Chuva Criadeira e Chorão.


ao nascer da manhã
um trinar mata adentro -
Pintassilgo a voar. 

prenúncio de brotos
na estação de trem -
Chuva Criadeira.

os pingos caem da folha -
força do vento
balança o Chorão.
 

Poesia & Música à Rua - conceito e mecanismo.


Conceito: Santos é mais do que uma visão, é, sim e também, um sentimento de quem a habita, mediado por disponíveis olhares, aqui, além da visão dos visitantes de sabores conquistados – praia, aquário e orquidário, para não tornar-se folclore, na defesa das mãos do artista que queira viver Cultura Caiçara próxima de suas raízes, ao vivo e ofertá-la em livro e Cd, àquele que vive e visita a cidade. Há, portanto aqui, respeito à busca passiva, por pequenos leitores e ouvintes. Subir a serra é uma prerrogativa do artista - busca ativa de leitores, porém, existe essa forma, aqui, proposta.

Mecanismo: dizeres ao vivo, em livros (*) e Cd’s, aqui exemplificados por mais de 40 haicais - 4 estações, que ligam a terra ao homem, como ferramentas da busca por esse homem caiçara em solidária postura, enquanto oficina – presencial do autor, em instituições de ensino e de saúde mental, para confecção de capas artesanais em dinâmica, includente, já no preenchimento de ficha de inscrição – disponível em livro vivo, porquê dinâmico, para tal exercício, a partir de ocupação de espaços centrais da Cultura Caiçara: o mar, o habitat de seus peixes, e sua Mata Atlântica.
                                                              Ricardo Rutigliano Roque – facilitador da proposta.

* Caiçara em Haicai - livro, a ser lançado no Feriadão da Proclamação da República, sábado - 16/11/2013:
as 15h.-16:30h no anfiteatro do Orquidário Municipal de Santos, e as 18h.-18:50h. no entorno da estátua do pescador, da praça do Aquário Municipal de Santos, antes do "Chorinho no Aquário" - Ricardo, e depois - 21:30h-22h - também com Carlos Lineu. (Fortaleza da Barra, Poesia à Rua, Uma Chama Atlântica, ...da Mata Atlântica ao Neruda – livros já disponíveis para leitura e/ou compra no bazar do aquário).
 

Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2013/11/poesia-musica-rua-conceito-e-mecanismo.html .

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Tu Ris, Se Eu Soluço.


Cabelo despreocupado
sorriso mais estimula
crer que estejas tão sã
quando afrontas fica claro...

Tu ris, se momentaneamente,
solução desarvorada
intuída controvérsia
rápida rasteira e só. 

Falta-te misericórdia,
sem cortina de fumaça
aparenta teres jogo
de ataque pra defesa.
 
Não tenho o que te falar
já que não fui a chamar-te
fustigar não é feitio
de quem tem a alma pura.
 




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Mãe de Pobreza Caiçara.

 
Vontade de existir, ir,
interior reflexivo
de Rodin, sem perder pés
e braços, à pé desde Iguape,
ao tomar café passado 

com cana de açúcar, até
Peruíbe pra buscar
açúcar - Café com Peixe,
diferente de vender
barata terra caiçara 

já citadina cultura,
sem raízes pra comprar
um só cheiro de automóvel,
que é o perfume de carbono
sem o filtrar de seu mangue 

agora enterrado, em jogo
de escárnio não estadista...
no Guaiba descoberto
sumiram 60 praias –
dali retiraram areia. 

Autoridade autoriza...
quanto de mangue sugou
pra pobreza caiçara
ficar sem expor suas raízes
pra alguém se locupletar. 

Aguardava com argila,
suas generosas mãos,
a chegada dos que vinham
morro abaixo, pela
Trilha do Boi Morto e só. 

Uma cantoria
é o pouco que basta –
Cigarra de Outono. 

Imortalizado, agora
conta com mãos,
igualmente generosas,
não mortificará as dele -
arteira arte: dominar. 

Espera clarear,
um chão forrado de folhas -
Noite Alongada. 

Seu indômito domínio
Masserati eixo quebra
no dia 1º. de Maio,
valia trabalhador -
mais capital desempregado.
 
Versos originais de 11/05/2013, de Ricardo Rutigliano Roque - http://rutiglianoroque3.zip.net, e aqui no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2013/11/mae-de-pobreza-caicara.html .

domingo, 3 de novembro de 2013

Concerto do Madrigal Ars Viva - 70 anos do maestro Roberto Martins.


   Hoje - domingo, 03 de novembro, as 17h. na Ordem Terceira do Carmo - entre Pças. - Barão do Rio Branco e República, ao lado do Mausoléu dos Andradas, concerto do Madrigal Ars Viva.
   Inté lá.
   Ricardo.

Em tempo - compositores - das obras, deste concerto:
Alexandre Zilahi;
Almeida Prado;
André Ribeiro;
Bruno Kiefer;
Gilberto Mendes;
Gil Nuno Vaz;
Jair de Santos Freitas;
João Carlos Rocha;
José Simonian;
Lincoln Antônio;
Roberto Martins;
Sérgio de Vasconcellos-Corrêa;
Tarso Ramos;
Ulysses Mansur, e
Walter Jr.

Ricardo Rutigliano Roque - admirador, no link: