"As palavras faladas são a música
adormecida' e 'as palavras escritas são a música congelada" - Marcelo
Ariel.
Ser "moleque" virou ato rebelde e
heroico, onde cada vez mais estiver difícil ser criança, mas simplismo seria
desserviço ao estigmatizar-se, na vida adulta - todavia impúbere na
consciência.
O jogo de bola de rua - onde tinha areia,
transferido à praia até agora, também é invadida por automóveis, após as 18h.,
o que provoca disfunção em espaço lúdico, no fechar noturno de seus Postos de Salvamento.
Um "não lugar" estará
reconquistado, tal e qual a rua simbolicamente "deixada" aos dejetos
de cães - paradigma a ser mudado, a partir dos jardins da praia, nessa
perspectiva.
Não subestimar, um novo olhar, será resistir
em esquinas por onde se caminhe, nesse despontar de defesa, em concretude
citadina, porém em imaterial dimensão cultural, caiçara, além de sua pesca, já
saboreada e também, nesse evento por sensibilizados em alma cosmopolita.
O evento dessa proposta, poderá acontecer em
sinergia com coletivo ampliado - período pós Copa do Mundo no Brasil, mas com
conteúdo comunitário - respeito à diversidade cultural de cada poeta e
memorialista, em direção à arte caiçara.
Fomenta aqui um diálogo com o coletivo, que
impacte o ambiente e que agrave a saúde, com um ator social que proponha um
programa preventivo de respectivos agravos e impactos, num fórum permanente de
prioridades calcadas na sustentabilidade, minimizando indiretamente o passivo
ambiental já existente sem ampliá-lo, com apoio aos estudos - oficinas, eventos
e livros.
Há importância em projeto que nesse berço,
sinérgico de uma cultura regionalista, dê uma dimensão central à psicologia
social e antropologia, além dos humanos cinco sentidos e, ao referenciar teses
que viabilizem antíteses, induza à
abordagem universal - longe de um totalitarismo bairrista, portanto com
expectativa de poder replicá-lo - mudança cultural demanda tempo.
Exercícios humanizados, em tática saída do
dilema de prevaricação - interface com o poder público, em postura propositiva
compartilhada com a sociedade civil, dentro de um direcionar estratégico à
prevenção, no cuidar de patrimônios coletivos - natureza e cultura caiçara,
contributiva para cada segmento de atuação humana em possível vazio existente,
todavia na expectativa de presumida deliberação positiva à ocupação de Saúde
Ambiental, mais especifica e idealizada
nessas teses, na condição inalienável desse autor, evento e livro - Diálogo
Caiçara com Saturnino de Brito, Projeto Arrastão Cultural - em oficina de
projetos culturais na Pinacoteca Benedicto Calixto, e também em autoral Programa de Saúde
Ambiental & Contradita Histórica e Ecológica, em sua vertente lúdica, para
assim suprir demanda do IHGS - Instituto Histórico e Geográfico de Santos,
dentro desse preceito: "levar poesia às ruas", agora direcionado à
atuante postura, ampliada, até então internalizada - Sociedade dos Poetas
Vivos, em Santos.
Essas demandas e vivências são alicerces da
proposta - laica, aconfessional, apartidária, mas inclusiva das vertentes
caiçaras - afro, indígena e europeia.