domingo, 28 de setembro de 2014

Madrigal "Ars Viva".

SESC - Santos, no "Festival de Música Nova".
. Madrigal "ARS VIVA" - repertório Medieval,
à pedido do Maestro Gilberto Mendes, e
. Tarso Ramos, no
Dia 4 de outubro - sábado, as 20h.
Grátis - mediante retirada de ingresso, no local, à partir das 10h.
Inté lá.

Ricardo.

PROGRAMA - do Madrigal "Ars Viva" - sob a regência do maestro Roberto Martins.
Apresentação em 04 de outubro de 2014 - sábado, as 20h.
Local: SESC - Santos, São Paulo.

PROGRAMA:
Hec dies - Estilo pérotin, c.a.1200;
Hymn to St.Magnus - anônimo, séc. XII;
Candida Virginitas Flos Filius - Notre Dame, c.a. 1250;
Veni Creator Spiritus - Hrabanus Maurus, c.a. 776-856;
Salve Regina, séc.XII, gregoriano;
Ave Maria medieval Carol, séc. XIII-XIV;
Nowel Sing we - anônimo, séc. XIII;
Missa Notre Dame Gloria Sanctus - Guillaume Machault, 1300-1370;
Alle Psallite - motete, séc. XIII;
Rosa das Rosas (das cantigas de Sta. Maria) - Alfonso X el sabio, 1221-1284;
Ondas do Mar de Virgo, cantiga de amigo (em galaico português) - Martin Codax, meados séc. XIII;
Gloria in cielo - anônimo, séc. XIII;
Volez vos que je vos chant - anônimo, séc. XIII;
Douce Dame Jolie - Machault;
Prendes i Garde - Guillaume D'Amiens, final séc. XIII;
Quant vois-Virgo-Hec-Dies - motete anônimo, séc. XIII;
Dame suis Trahi - Adam de la Halle, 1240-c.a. 1228;
Trop Désire à Revoir - Adam de La Halle, 1240- c.a. 1228;
Ballade 17 - Machault, 1300-1377;
Per la Mia Doce Piaga - Francesco Landini, 1325-1397;
Ecco la Primavera - " " " ;
Pucelete Je Languis Domino - Moteto Anônimo, séc. 1230;
Io Son un Pellegrin - Giovanni da Florentina, meados séc. XIV;
Vite Perdite me Legi - Notre Dame, Paris, séc. XII;
Isayas Cecinit - catedral de Tortosa, Espanha, séc. XII .



 
Madrigal "ARS VIVA" - programa no "Festival de Música Nova", no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/madrigal-ars-viva.html .

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Reflexo.


Sente, o empobrecido migrante, sua cor favorita,
ao arranjar uns trocados, pra retocar a tinta,
na venda da tecitura de seu mar natal, se
deixadas duas lágrimas, misturadas, às ondas.

Compartilha trabalho, alquimia do desejo...
lamber de focinhos -
a matilha presente à vida
no calor do nascimento.

O poeta é, na avidez dos olhos, o pintor...
cegos, por perdida areia prateada, agem sós.
Caminham há anos, para ali estarem, mas
tornadas continente as inquitetudes ilhadas.
 
Reflexo - versos, de Ricardo Rutigliano Roque, no link: 
http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/reflexo.html.

domingo, 21 de setembro de 2014

Estação Sorocabana Que Me Habita.


Pra lembrar, que assim faz História, aguarda despertar,
revive sem revide suas feridas escolhidas,
romance habitado por sentir: despedir-chegar,
veja suas flores, nutridas por chão tão cultivado,
de contos que habitam seu desnovelo emocionado.


Pode ser o ponto alto de terra só gramada...
na face sul do jardim, com raios de sol no arbusto,
faz sombra na trilha, antes vergalhão alisado -
dormentes lembranças, noite aconchega o partilhado,
o Ibisco majestoso com sua flor rosada.


Passará ao largo a composição do elétrico,
futuro deixa o esfumaçado menos quilométrico,
resguardo, contra efêmero progresso, do trilhado -
vai e vem adianta silenciosa postura,
cem anos passarão à ferroviária cultura.


Estação Sorocabana Que Me Habita - versos,
de Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/estacao-sorocabana-que-me-habita.html .

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ilustração Encontra Debate.

   ...faz defesa, à la "Zé Carioca", assemelhada à postada por escritor e professor de oficina literária da "Estação Cidadania", solidária desde aqui, o próprio chão - Brasil, dos preconcebidos "Irmãos Metralha" - imagética Cuba, com "merecido" bloqueio unilateral, imposto desde o chão do "Mickey" - Estados Unidos. Há pobreza, mas onde está? Material no fragilizado contexto caribenho ou ético, ostensivo de algoz, no Atlântico Norte?
    "Bay
-bay" aos preconceitos - desde a Guerra Fria, "hasta luego" ao voyeurismo - digital, e meu olá aos princípios de ação - do diálogo, desde o Brasil - contexto de alguns debatedores, onde há percepção, em verbalizado debate, de ausente conhecimento tributário. O bloqueio citado - de Cuba por USA, caracterizado fica, sob ótica daqui, na justiça tributária e/ou do trabalho, onde oferecem ferramenta jurídica - "nexo causal". ...mas, na dificuldade de caracterizar o seu efeito provocador, oferece outra: "nexo técnico epidemiológico", que onera, sem necessidade de estabelecer nexo causal, ao sancionar, com maior tributação, a entidade provocadora do mal, numa conquista no Estado atual. O exótico é mais fácil de abordar - por estar longe, mas na ótica daqui estaria, assim, judicialmente caracterizada.
   Trato da vida há na escrita, mais presente, se trouxer emoção - poética, diferente de ostentar escrituração moral - implícita dentro da toga. O contexto bem estaria se, longe de odioso e preconceituoso, apreendido e não só ilustrado - propaganda chata, em estratégica indução - sensação de já debatido, em tema tão caro.
 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Marias Aristotelianas.

 
Pra Lapa
um caminho da vida
depois de brincar.
 
Dá-me o dom da palavra,
bem querer,
se injusto
irei me ajustar.

Pra Cristina
uma rua da vila
pra me harmonizar.
 
Harmoniza-me
na ética –
humano legar.
 
Pra Luisa
um viés da vida
pra me socializar.
 
Hipnotiza-me
companheira,
se escuro,
místico caminhar.
 
Pra Sílvia
pica-me o caminho
pra muito eu amar.
 
Clarão
liberta um cindir -
eu enxergo seu liderar.
 
Pra Teresa
um pedido de amor
pra muito viver.
 

domingo, 14 de setembro de 2014

Desculpa.


Apenas aguardar um perdoar divino,
tão improvável quanto pleno amar só vespertino.
 
Relevar humano dispensa pedido
e espanta desengano.
 
Lentidão nos passos
no ressecado chão -
novena de chuva.
 
Você poderá sentir,
ter chegado longe seu existir.
 
Administrar sentimentos no self
antes de solucioná-los com perdão no céu...
enfim.

Desculpa - versos reeditados, de Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/desculpa.html .

Parceria musical - Roque & Baraquet, no link: https://soundcloud.com/user109475440ricardoroque/desculpa .

Boia ou Escotilha.


Ausente visão do porão, pra maior sonho,
em local de oleosos cabelos, sem vento,
no anseio por sol. Quanto mais alto está,
ali, maior o balanço que embala sono.
 
Pergunta incauta: há porta que leve ao centro!?
 
...seu ausente lastro, com presente mareio -
potencializado, seu só por fora estar,
empresta, você, a quem só se agarra, mais,
à boia... cadê escotilha? ...dá visão!


a cada braçada
as cores passam -
beijinhos na margem
 
Boia ou Escotilha - versos, de Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/boia-ou-escotilha.html .

sábado, 13 de setembro de 2014

O Rito.


O Rito - prosa, em sala de cinema.

Primeiro Ato.
pele adormece...
desde o sopé me aquece
uma boina de lã

- Há imagem de protagonista homem.
- Mantenedor - primeiro plano, é.
- Criativo e embebedado no sangue...
- ...de sua mulher esvaída, mas...
- Que escorrega, por trás dele, ou vai...
- ...pra dentro de reinventado ser.
- Protagonista é roteirizado.


Segundo Ato.

há ramas no chão,
batata-doce no fogo...
aroma e sabor

- Agora mantido, por subsídio.
- Protege, infantil postura, bem.
- Ao desaparecer dali - ação.
- Falta limite pra adolescente.
- Mostrado na cama - ela e ele.
- Subsidiado ser, recriado.
- Perseverança, premiada está.


Terceiro Ato.

caminho escuro -
andarilho percebe
a estrela de inverno

- Sucesso - clareza de ideia, há.
- Sublimados pensamentos - supridos.
- Real protagonista é adulto.
- Infantil, tentativa, à suprir.
- Emancipado pelo criativo.
- Autor, na condição de se fundir...
- Com amada, depende de carinho.


Quarto Ato.

em seu frescor
antecipa um sabor -
flor de abóbora

- Há crise, a autoridade ameaça.
- Adulto recorre, criativo é.
- Emancipado, na clareza, está.
- Propositada proteção - criança.
- Rebela-se, adolesce - por si.
- Em coadjuvante postura, adianta.
- Há autoridade: vitimizada.


Quinto Ato.

corrida pela praia
os corpos agora lavados
pela chuvarada

- Querer roubar, a cena, submissa.
- Enquanto isso o criativo corre...
- Pra emancipar, autoridade, sábio...
- Com conhecimentos sejam poupados...
- A criança e o adolescente.
- "Pulmões de homem, coração de pássaro..."
- Mundo com plenitude conquistada.


O Rito - prosa, de Ricardo Rutigliano Roque , no link: 
http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/o-rito.html .

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A Três Braçadas de Camus.


A Queda.
  - Tão baixo está nosso avião quanto as águas daquele canal, que apontam a praia!
 - Até acabei de ver a estátua do Padre Voador,  Bartolomeu de Gusmão, o seu predecessor.
  - Eu sempre piloto em obediência à ordem, natural, das coisas.
  - Parabéns.
  Mancha no azul do céu - galho com algodão rabisca de branco.


Há condicionado ar...
numa bolha em seu céu
é vencida a turbulência -
só há nuvens carregadas
pra aquele ao lado, sentado.
 
Secura o faz piscar,
saliva umedece lábios,
em estalos inaudíveis...
passos ecoam, no vazio
dalma, à altura se projetam.

 Buuuuuuuuuuuummmmm...!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

A Fome.
  - Ah... os dentes dele, postiços, saíram!
  - Cuidado com a pata...!
  - Você - pai, não viu seu filho perder o braço?
  Gira na mão, movido à correria - vermelho catavento.
  - Não... Eu estava com olhos cheios de lágrimas, de alegria agora frustrada, desde a primeira investida do tigre, naquela jaula.



O Topo.
    Tudo e todos apoiados naquele palmilhado chão, agora breu, daquele quase cego.
  - Como você anda e não cai daqui de cima...!?
  - O tempo... sem vento, me ajuda.
  - Bom dia, então... por onde passa, pra sair?
 - Indo em direção à cerca, recém consertada, de bambu.
  - Onde fica?
  - Lá... de onde eu vim.

   Cachos pendem... eleva-se o olhar - florida Sálvia.
  Com habilidade rodopia o cajado, que para, próximo à face de seus atônitos interlocutores... a afiada lâmina da foice aponta.
  Morro - tão vivo, do Itararé... topo quase celeste.
 
A Três Braçadas de Camus - prosas, de Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/a-tres-bracadas-de-camus.html . 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Sua Música.

 
Você traduz partido alto
qual areia induz
andar sem salto.
 
Venha de longe
chega mais perto
sua voz é meu dado certo.
 
Canal leva meu pensamento
pra maré balançar o firmamento.
 
A vida lá fora
ao som transcendo
letra atrás desse momento.
 
Sua Música - versos, de Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/sua-musica.html , musicados em parceria - Roque & ... , no link: https://soundcloud.com/user109475440ricardoroque/sua-musica .

domingo, 7 de setembro de 2014

Ausente Presença de Figura Infinita.


Morre, ao escolher, seu apenas ver
assombrado, ou concebe devaneio
com infinito olhar vivificado.
Receptivo desejo, dá vazão!
...contínuo, deitar em sua cama,
sonho desperto, vê-la tão carnal -
aroma inspirado, idealiza,
vive em face humana partilhada.


no zumbir da chegada -
abelha com alimento
elege a rainha


Idealizada presença, densa,
poética colhida a seu tempo,
término laboral retido em ganhos,
entregues, dia a dia, em atenção.


colher no pé
uma vermelha amora
hum! sorvê-la com gosto


Perpetuada em saborosas frutas,
recebida vitalidade suas,
conquista concebida, preservada,
bons momentos - recorrentes chegadas.


prenúncio de brotos
na estação de trem -
chuva criadeira


Livre entre as costuras, que deixam
antever suas curvas, reentrâncias...
querer gestual - sentí-la mulher,
antes de conhecê-la, desejá-la,
antes do sono possuí-la, ser
invasor das paragens, só coberta
tecida, em algodão, que embala sonho -
nutrido dizer, ao ouvir... amado.

Ausente Presença de Figura Infinita - versos,
de Ricardo Rutigliano Roque, no link:
http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/ausente-presenca-de-figura-infinita.html .

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Abelha.


no zumbir da chegada -
abelha com alimento
elege a rainha


cachos pendem...
eleva-se o olhar -
florida Sálvia
 
 
Abelha - haicai, de Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/abelha.html .

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O Mickey Não Veio.

 
   - Mickey - este você chama, por favor, pra mim? - à paciente já consultada.             
   Não escuta, ou será que não veio?!
   - Seu nome deve estar na agenda. - à enfermeira.
   - Só se estiver no banheiro! A sala de espera está cheia. Dá uma olhada...
   - Espera aí. É surdez do Mickey ou...? o clips cobre o "L"!
   - Micheeeely?!
   - Pronto... sou eu.
   - Agi como o Pateta! ...também, voz do Pato Donald, nesse barulhão...!
   - ...já vi de tudo, mas Mickey?! Michely aqui é, na letra feia e sacolejar do caminhão em rua de pedra, uma roça sem chuva!
   - Você dá fé pública do ruído e audição, em reclamação?

   Sinto que os pingos caem da folha, mas é a força do vento que balança o chorão.
   - Pra não dizer que não falei em pé de chumbo... eu engraxo e batuco, denúncia do silêncio roubado, na caixa de sapateiro do Pelé Museu, ao lado.

Conto, de Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/o-mickey-nao-veio.html .