A Queda.
- Tão baixo está nosso avião quanto as águas daquele canal, que apontam a praia!
- Até acabei de ver a estátua do Padre Voador, Bartolomeu de Gusmão, o seu predecessor.
- Eu sempre piloto em obediência à ordem, natural, das coisas.
- Parabéns.
Mancha no azul do céu - galho com algodão rabisca de branco.
Buuuuuuuuuuuummmmm...!!!!!!!!!!!!!!!!!
- Até acabei de ver a estátua do Padre Voador, Bartolomeu de Gusmão, o seu predecessor.
- Eu sempre piloto em obediência à ordem, natural, das coisas.
- Parabéns.
Mancha no azul do céu - galho com algodão rabisca de branco.
Há condicionado ar...
numa bolha em seu céu
é vencida a turbulência -
só há nuvens carregadas
pra aquele ao lado, sentado.
numa bolha em seu céu
é vencida a turbulência -
só há nuvens carregadas
pra aquele ao lado, sentado.
Secura o faz piscar,
saliva umedece lábios,
em estalos inaudíveis...
passos ecoam, no vazio
dalma, à altura se projetam.
saliva umedece lábios,
em estalos inaudíveis...
passos ecoam, no vazio
dalma, à altura se projetam.
Buuuuuuuuuuuummmmm...!!!!!!!!!!!!!!!!!
A Fome.
- Ah... os dentes dele, postiços, saíram!
- Cuidado com a pata...!
- Você - pai, não viu seu filho perder o braço?
Gira na mão, movido à correria - vermelho catavento.
- Não... Eu estava com olhos cheios de lágrimas, de alegria agora frustrada, desde a primeira investida do tigre, naquela jaula.
O Topo.
Tudo e todos apoiados naquele palmilhado chão, agora breu, daquele quase cego.
- Como você anda e não cai daqui de cima...!?
- O tempo... sem vento, me ajuda.
- Bom dia, então... por onde passa, pra sair?
- Indo em direção à cerca, recém consertada, de bambu.
- Onde fica?
- Lá... de onde eu vim.
Cachos pendem... eleva-se o olhar - florida Sálvia.
Com habilidade rodopia o cajado, que para, próximo à face de seus atônitos interlocutores... a afiada lâmina da foice aponta.
Morro - tão vivo, do Itararé... topo quase celeste.
- Cuidado com a pata...!
- Você - pai, não viu seu filho perder o braço?
Gira na mão, movido à correria - vermelho catavento.
- Não... Eu estava com olhos cheios de lágrimas, de alegria agora frustrada, desde a primeira investida do tigre, naquela jaula.
O Topo.
Tudo e todos apoiados naquele palmilhado chão, agora breu, daquele quase cego.
- Como você anda e não cai daqui de cima...!?
- O tempo... sem vento, me ajuda.
- Bom dia, então... por onde passa, pra sair?
- Indo em direção à cerca, recém consertada, de bambu.
- Onde fica?
- Lá... de onde eu vim.
Cachos pendem... eleva-se o olhar - florida Sálvia.
Com habilidade rodopia o cajado, que para, próximo à face de seus atônitos interlocutores... a afiada lâmina da foice aponta.
Morro - tão vivo, do Itararé... topo quase celeste.
A Três Braçadas de Camus - prosas, de Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/a-tres-bracadas-de-camus.html .
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