Vamo-que-vamo com inflexão dá
briga moleque.
O lúdico esclarece - rapa em
bolinha de gude,
pelo maior dos meninos, falta
introspecção, não!
Pedagógica, a cultura machista
recrudesce,
a judiação está na não prática
de esportes.
Só desportismo é insuficiente
pra dissipar.
Energia acumulada - programa
preventivo,
dá pra elaborar - ideal
pragmático é bem vindo.
Há torcedor que apenas sobe em
ônibus fretado,
já na estrada de volta -
ausência de ação,
prevaricação do agente público
- limite há.
Arte dá vivência antecipada,
desde que a reflita.
O jornalismo investigativo a explicita,
há dificuldade de cada coadjuvante ceder,
protagonismo no jogo criativo bem jogado,
há tensão no concreto armado, na falta de um
espaço
insuficiente pro fragilizado ser evocado -
ausente construção do personagem está patente.
Desde aí há construção de uma sociabilização
desconstruído respeito ao outro ao
compartilhá-lo.
O fascismo mostra quando extrapolado o seu poder
oriundo da lei que o nutre há sua real vontade
submeter sem recombinar medidas palmo à palmo.
Ausente ética - percepção real de cada um.
Parece que aforismo traz amadurecer focado
na historicidade acumulada que a contenha,
já opinião projeta sua impressa vontade -
coerência perdida em sua miríade só.
Coletivo assemelhado ao que acabo de emitir,
há sua presença assim no campo como arquibancada.
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Joga Gude Que Vira Bola - versos, de Ricardo Rutigliano
Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/12/joga-gude-que-vira-bola.html .