segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Cocaína ao mar!

Álcool não pagasse impostos, também seria dosado no mar (*)!? A busca pelo prazer, sem aquilo que denota amor - o limite! A criança busca o limite, mesmo imanente, quando paga, nesse caso já grande, com a própria vida, para se sentir amada! Sinto muito!

rrr./

https://www.tratamentodeagua.com.br/litoral-sp-100-vezes-mais-cocaina-no-mar-costa-eua/

domingo, 26 de novembro de 2017

Despacha-me.

(“Naquele Verão”)
   No Solemar, em pernoite, dentro do edifício dos correios. Para tal fim utilizado, só durante o dia. Ali pronto atendimento médico, do entardecer ao raiar de novo dia. Uma vez por semana era ingerido, solitariamente, um saco de bisnaguinhas “Seven Boys” recheadas com requeijão em pote. Por condenado passado. Trancado em egoístico quarto de hora, em dependência de resolver uma pendenga. Queria engordar-se em conteúdo, envelopado em roupa branca. Uma missiva humana, a ser despachada pela manhã. Com aviso de recebimento, ao destinatário, em prova de aceitado modelo. Rechonchudo que tapou, um dia, sua visão em aula. Recebeu resposta assinada, em desvio de tal "correspondência",  do chefe de laboratório. Falência de sua lactase, exaurida ao absorver tantos derivados de vaca!
   Já de outra feita pernoitava no Belas Artes, outro bairro mais ao sul. Deparou-se, em plantão geral, com a notícia. Homônimo a seu desafeto, o destinatário em foco, se encontrava por igual período, o colega em maternidade, no bairro do centro.
   Ele arteiro, porém, ainda longe de plenitude de Belas Artes, e outro já ao centro daquilo que todos nós temos. Alvo naquele novembro azul, em compulsório movimento, agora repetido. Um arteira flecha e outro tal alvo. Este à frente colocava-se inerte, não mais agora, por tempo suficiente para fazer-se mira, como um dia em aula!
   O professor cuidador de ambos, apenas preocupara-se em nada quebrar seu endoscópio, naquele dia. Este sem orifício à adentrar, como objeto de estudo, até ali. Não adentrado, naquela aula prática, no Carface azulado, quase engasgado, que vaticinou:
    - Nunca mais faça isso.
   Nunca mais!

rrr./

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Ode em Fuga!

Foge-se daquilo que desarma, pois simboliza falta de agressividade que nos é imposta por uma Cultura datada. À mulher "caberia agir sozinha" junto ao filho, este que mais fragiliza a defesa do pai. Ode à coragem dela.

rrr./

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Capitão do Mato!

O feriado movimenta o turismo interno se, legal e perenemente, junto ao final de semana - como no Japão. O escravo daqui "não quer" copiar o que é libertário e, além de trabalhar demais, repete o discurso do capitão do mato - persecutório, pra não ser levado ao pelourinho. Ah, vá! Sinto muito.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O Nome Do Menino - editado.

("Meu Ideal Seria Escrever").

   Escrever! É sua construção redentora! Escrita vívida, em remissão!
Elegia! Se consoante reluta, evoca vogal. Entroniza, reina!

   A rua recebe o sol da manhã e, desde cima do Morro do Itararé, desperta mais tarde a gente. Há sombra projetada da casa de um menino que, de tão próxima dali, não é alongada pelos raios de luz quase verticais pra vencer tamanho cume.
   Mário deixa de ser, homônimo em seu gênero ao Maria de suas irmãs ou de ancestral, sem nunca ter sido, em obstada proposta, por compulsão daquele ao jogo de azar. À sombra de gozosa vontade de gestar, jaz inominada, a sua ensejada natividade que alavanca gratidão da prole ou não, agora cessada por sua varonil chegada.
   - Qual o nome dado? Pergunta sua tia avó.
   - Essa decisão fica pro nascimento. Responde seu pai.
   O Sol nasce todo dia e tem um nome, já aquele menino é, prestes a se esparramar em seu mundo, alvo da busca do seu. Nasce e faz sombra sobre o gestar, agora obstado, de eventuais conceptos.
   Ele já está grande, quando pega um triciclo que é de todos. Joga-o contra uma pilha de tijolos ali, sobre a calçada, empilhados para tal impacto. Outra barreira está, intransponível à bola por ele compartilhada no jogo de rua, contida em roseiral, da jardineira que aquela devolve, em algoz decisão, findo o entusiasmo nela, tornada alvo por tantos chutes imprecisos.
   O mar está entre morros, assim protegido das ondas oceânicas, em aparente brevidade à travessia, desmentida por numerosas braçadas, cavadas na água, que impulsionam a prancha de isopor do menino. No outro extremo da ilha há esforço, desmedido de seus bíceps e tríceps, em ataque à curva rumo ao mar aberto, contra a maré enchente, na baleeira do clube de regatas.
   O rabiscar de sua protagonista caneta traz, na escrita, o seu nome: Menino, no coadjuvante papel.
   Antes de escrever há percepção de que é um menino escrito.
   Sua mão está firme, seguida por sua ideia. À direita é escrito o que sua mente apenas copia. A ponta da caneta só aponta. Os olhos veem, ainda sem enxergar, o momento.
   Há, ali onde ele trabalha, um ventilador em assemelhado ficar, com volteios, de sua grafia azul, depositada no papel que a recebe. Já as linhas são de outro tom azul, que contrasta com o vazio, sob branca nuvem que se deixa descortinar, para visão do céu.

rrr./

http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2017/10/nome-do-menino.html

domingo, 19 de novembro de 2017

Che Guevara.

(“Em Busca do Tempo Perdido”)

Graduado médico, em tempo recorde. Não batido à época. Na Universidade Nacional, na Argentina. Com noção de tempo diferenciado, de outro aluno. Este ao dar costas ao examinador, em prova oral, se lhe concedesse nota menor que a almejada – dez. Deve estar lá, ainda, se formando.
   - Subo a Serra Maestra pra enxergar encimado céu!
   - Fico em palácio, pra contar o imposto recebido de cassino!
   - Caminho sobre couro de minhas botas, curtido ao sol da liberdade, à passos largos.
   - Sento em banco de couro, em carro americano movido a petróleo texano!
   - Tenho o pulsar, junto ao peito, de demandas reprimidas!
   - Levo ao bolso minha carteira recheada de dólares. Pagos por viajantes em meu paraíso. Em forma de tributos. Por suprir, com nossas jovens, o turismo sexual!
   - Libertária marcha à capital Santiago de Cuba!
   - Voo Atlântico rumo ao exílio!
   Hoje é o “Dia da Bandeira”, em que se queima, ao meio dia, sua velha bandeira, substituída por nova. Há pessoa com corda adriça à mão, mas, sem mastro ou bandeira à ponta. Estala tal cordame no chão ou o empunha, ameaçadoramente, como uma linha de cerol, mas sem pipa a empinar. Perde-se a postura daquele com erguida cabeça e a visão do céu, este que encime o mastro ou contenha a pipa à solta.
   Àquele suprido por qualidade conquistada por geração passada, mas, que caminhe de cabeça baixa ao estudar, e àquele que ao ganhar tempo gere, em alteridade, cabeça erguida à futura geração, esse dizer.

rrr./

sábado, 18 de novembro de 2017

Jair Bolsonaro.

J á
A trevia-se.
I ntriga
R etrógrada.

B ússola -
O rienta
L ide
S uperficial.
O rbita
N aquele
A mbiente
R emanescente -
O bviedade.

rrr./

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Minha Pátria.

("A Noite Naquela Estranha cidade")

   O querer estar, em ousadia, à noite naquela estranha cidade, à espera desde aquela manhã, para comprar um peixe e, assim, alimentar o filho.
   - Pescou algum peixe, Bio?
   - A pesca tá cada vez mais rara, Tatao. Peixe menor, a cada mergulho, em profundidade maior. Dá-se mais corda, do arpão à boia, se comparada àquela de Vincenzo, em precursora arte.
   Ao entardecer Maria ainda aguardava o peixe para seu filho. Mulher caiçara percorre a alinhada terra e alude, como quem nutre hábitat, indissociável, tão indomitamente. De Iracy escuta a língua Guarani, ancestral indígena de natural cultura, em conversa. As duas se unem à Jacirema, africana, a amiga em comum. Olham Dolores, portuguesa. Juntas ostentam união transparente. Quase em romaria rumam à religiosidade do saber amorizado.
   Presentificado convite caiçara à pesca. Demandada fome desde o raiar do dia. Em cada independente canoa há busca, em concomitantes remadas, que dista de colonizador folclore. Resistente cultura, vivificadora da Mata Atlântica, flutua em maresia, na brisa do Oceano Atlântico. A água se despeja na baia de Santos. Embala o habitante em tal conteúdo, ali compartilhado. Ao lado de outros pescadores caiçaras, permanece eternizado. O contexto próprio é lançado em coletiva rede.
   Preparo de isca, arpão e rede. Seus poéticos manifestos. Estratégia protege. Nutre o pequeno peixe. Cresce em nicho, e enche a mesa da diversidade, cultural.

rrr./

domingo, 12 de novembro de 2017

Convite à Festa da Marathon.

Festa da Marathon.

F esta
E stúdio!
S exta-feira
T em
A niversário!

D elícias
A o

M eio-dia
À
R efeição!
A nda!
T ua
H omenagem:
O de /
N ovembro.

rrr. - Programa de Saúde Ambiental / Marathon Academia.


Tua Água Aporta. (“Ela Me Abriu a Porta”).

Não há água escapulida, chove em ti.
Nega-te à assorear, na enchente bebes.
Aninhas-me, tão embalado sonho-te já.
Minha natureza. Ficas em teu rio caudal.
Moro aí, enriquecido, em teu fluído.
Mangue à filtrar o orgânico, afinal.

Chuva instilada da margem te faz rio grande.
És água de beber, igual àquela, tu corres.
Desde a nascente, originas meu beber.
Existes apenas nascente, ao brotares?
À jusante tu és gota à gota. Instilas.
Água das margens à direita e à esquerda.

Liberas o fluir da chuva, pouco à pouco.
Tua exasperação. Vens de incorreção.
Teu renascer acontece em todo trajeto.
Mata ciliar, em tuas margens, água tem.
Esta liberas, na estiagem, só aos poucos.
Evaporas, e nas moradas do céu reténs.

rrr. - Programa de Saúde Ambiental / Leitura à uma só voz, aos 15 minutos pra meio-dia, da última sexta-feira de novembro - 24/11/2017, em estúdio funcional da Marathon Academia.

Medo!

Medo é useiro, em domínio compelido, de vezeiro em cicatriz!

rrr./

Michel Temer.

M antém
I gnóbil
C onstrução,
H oje
E nfática
L iberalidade.

T emeridade -
E ngana
M eritocracia,
E xacerba
R eciprocidade.

rrr./

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

"Fininha Educativa"!

   "Fininha educativa" é covardia, neste fazer e dizer!
   Lúdico é o corajoso pedalar!

rrr./

Não!

Não deter o monopólio de sentimento, pra dominar, ser dono de manifestação, pra convidar, ou compelido ditador, pra apenas avisar, mas, sim perceber pra denotar!
rrr./

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Farinata.

F alsa -
A ludida
R edentora!
I ntrusiva!
N ega,
A trozmente,
T eu
A limento!

rrr./

Minha Pátria é a Língua Portuguesa.

M ulher
I ndissociável
N utre
H ábitat,
A lude:

P ercorre
A linhada
T erra -
R egião
I ndômita.
À

E sta

A diciona

L íngua
I ndígena -
N atural
G uarani.
U ne
A fricanas.

P ortuguesa
O stenta
R omaria -
T raduz
U nião,
G era
U ma
E scrita -
S aber
A morizado!

rrr./

Obra enviada à Federação Internacional da Comunidade Lusíada.

domingo, 5 de novembro de 2017

Seu Aroma.

 (“O Silêncio das Flores”)

- A ensurdecedora necessidade, vem dali!
- Seu inebriante aroma vem das flores!
- Há espaço pra passarmos?
- Sim, eu rumo ao teto. Dá-me carona?
- Sim, mas, vejo desvio ali, o que inviabiliza minha carona à você, rumo a seu destino?
- Sim, o que fecha o lado direito, à sua passagem, agora e por mais duas horas. Aguardamos?
- Não há outra alternativa, pois o lado esquerdo já está fechado em definitivo.
- Por quê!?
- Há um desvio à esquerda.
- Do que?
- Da parede que separa um lado de outro, à passagem.
- Nasceu assim?
- Ele é primogênito.
- Como sabe?
- Ouço conversa o ano todo.
- Só venho aqui na primavera.
- Sim, eu só dou carona, nessa estação, pro cê.
- Parto normal?
- Sim. O canal está, nesse parto se primeiro filho, estreito.
- Por isso!?
- Desencavalado septo, este a dividir o nariz em duas narinas. Fica uma parede amassada,  pelo osso coccígeo da mãe dele, ao rodar ali, em tal passagem.
- Você assiste parto?
- Estou por aí, principalmente na respiração de cachorrinho, quando sou muito requisitado.
- Nessa ausente alternância, entre narinas pra sua passagem, o que acontece?
- Você é, pro olfato dele, uma função silenciosa. Mas eu gero, outra, ruidosa!
- Qual?
- A respiratória.
- Quando?
- Por duas horas em cada passagem, pela boca ao vibrar a úvula, pelo palato mole dele.
- Eu venho das flores, e copio o silêncio delas!
- Sim, mas eu faço ruído, durante a apneia do sono, ao receber quase um tapa, da mucosa seca, na garganta dele.
 - Mas, você gera, sem entrar ali, uma fisionomia leve, que vejo no dono do nariz. Seu carinho à pele.
- O bulbo olfatório dele está, íntegro, à sua espera.
- É meu destino!

 rrr./

sábado, 4 de novembro de 2017

Percepção.

Relevar ausente gratidão, quando reclamo testemunhar, em eventual cansaço.

rrr./

Temer Lula?

T á
E nrolado!
M orto
E xemplo
R etumbante!

L iberta!
U ne
L eitores
A nônimos!

rrr./

Gilmar Mendes.

G arante
I lusão
L usco-fusco -
M aterializa-se
A nacronicamente!
R etroage

M érito!
E mpata
N ação!
D espótica /
E nlutada
S ordidez!

rrr./

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Trabalho Escravo.

T rabalho
R emunera,
A té
B eneficia,
A
L iberdade.
H á
O rnado

E mpresa!
S ua
C ontribuição
R etida
A vilta
V ários
O rçamentos.

rrr./

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Entender o Sentir!

Sentia-se que algo estava sendo feito, sem precisar entender.
Agora entende-se que sem o sentir nada se faz!
rrr./
Quem é oprimido prefere, junto a seu atual afeto, ser deste o opressor, à pensar que não fora amado enquanto tenro aprendiz!
rrr./

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Práxis!

Práxis socializante é destruída,
no atacado pra vender ao varejo,
na grande mídia!
rrr./