Lançamento de escritora ao chão,
colhida por bólidos pedais,
em cine-driven de um Meia Noite
em Santos, teatral, na calçada
do Cine Teatro Independência,
onde ambos encontravam-se - pés
e mãos, ciclistas e libertários,
recém saídos de cada lado
de uma banca de livros espírita,
nada transparente ...ela vinha
de cafeteria, a uns minutos
do Dia dos Pais, onde também
havia lançado leitor em
instigante espaço tempo - noite
de inverno, até ali caiçara,
percorrido por suaves mãos, em
brisa marinha, onde pés balançam
...pelas mãos fora da faixa de
pedestres foram alçados ao céu.
Um ideal da só libertária
humanização pedestre, onde
a mão cresce de escritora ...edema
por trombada com olho ciclista -
único a enxergar sua necessidade
de voar, naquele momento, e
ausentar-se aqui, no dia ungido,
no tempo pai, para percepção de
que pobre daquele país, que
necessita de heróis, jocotrágico -
euclidiano, no que é o que é.
Compreendida tal apreensão,
de queda, nessa compartilhada,
frente à expectativa de uma quebra
de femur - ciclista, quanto úmero -
pedestre, quando assim, pouco ca-
minhante; você em solidária
consciência, parceira de socorro
afetivo, em complementar carência.
Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2013/12/tempo-mae.html .