domingo, 21 de setembro de 2014

Estação Sorocabana Que Me Habita.


Pra lembrar, que assim faz História, aguarda despertar,
revive sem revide suas feridas escolhidas,
romance habitado por sentir: despedir-chegar,
veja suas flores, nutridas por chão tão cultivado,
de contos que habitam seu desnovelo emocionado.


Pode ser o ponto alto de terra só gramada...
na face sul do jardim, com raios de sol no arbusto,
faz sombra na trilha, antes vergalhão alisado -
dormentes lembranças, noite aconchega o partilhado,
o Ibisco majestoso com sua flor rosada.


Passará ao largo a composição do elétrico,
futuro deixa o esfumaçado menos quilométrico,
resguardo, contra efêmero progresso, do trilhado -
vai e vem adianta silenciosa postura,
cem anos passarão à ferroviária cultura.


Estação Sorocabana Que Me Habita - versos,
de Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/estacao-sorocabana-que-me-habita.html .

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