Sente, o empobrecido migrante, sua cor favorita,
ao arranjar uns trocados, pra retocar a tinta,
na venda da tecitura de seu mar natal, se
deixadas duas lágrimas, misturadas, às ondas.
Compartilha trabalho, alquimia do desejo...
lamber de focinhos -
a matilha presente à vida
no calor do nascimento.
O poeta é, na avidez dos olhos, o pintor...
cegos, por perdida areia prateada, agem sós.
Caminham há anos, para ali estarem, mas
tornadas continente as inquitetudes ilhadas.
ao arranjar uns trocados, pra retocar a tinta,
na venda da tecitura de seu mar natal, se
deixadas duas lágrimas, misturadas, às ondas.
Compartilha trabalho, alquimia do desejo...
lamber de focinhos -
a matilha presente à vida
no calor do nascimento.
O poeta é, na avidez dos olhos, o pintor...
cegos, por perdida areia prateada, agem sós.
Caminham há anos, para ali estarem, mas
tornadas continente as inquitetudes ilhadas.
Reflexo - versos, de Ricardo Rutigliano Roque, no link:
http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/reflexo.html.
http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/09/reflexo.html.
Nenhum comentário:
Postar um comentário