quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Buraco na Casa da Palavra!

("A Grande Surpresa da Minha Vida!")

"Imoral é somente estar morto-vivo, extinguir o sol dentro de si e ficar ocupado em extinguí-lo nas outras pessoas" - D. H. Lawrence.

   Como proteger a palavra?
   Tentou-se cavar um buraco negro, no mar daqui, com saques a metais nobres, trazidos do Rio da Prata, por navios fundeados em nosso povoado, protegidos por cascos forjados em cobre, pelo ferreiro Withal, casado com a filha de Adorno - senhor de engenho de cana de açúcar, no século XVI.
   Obstada fluidez de pensamento, em singradas águas de nossos mares, como em avenida, esta metrificada por semáforos. Em seu asfalto o testado limite.
   Tentou-se cavar um buraco branco, na praia daqui, com lojas no emissário submarino, em meio à fluidez de pensamento, que se mantém em caminhada sobre suas areias.
   Tenta-se obstar pensamentos forjados em tantas caminhadas, com lojas empilhadas sobre buraco descolorido, cavado desde a casa da palavra, esta afastada, assim, da dança de roda, por ausente sabor de fruto da cultura caiçara.
   O pior castigo é o desprezo, este merecido por quem decreta sem diálogo! Denotada parcialidade! Esta em qual parte? Naquela que não lê ou na que tampouco escreve? Relevar é preciso. Seguir. Descer na correnteza, sim, mas nadar de braçadas e sorrir. As vezes se é transversal pra despertar, mas longitudinal para sonhar acordado.
rrr./

3 comentários:

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  3. EDITADO:
    Buraco na Casa da Palavra. ("A Grande Surpresa da Minha Vida!")

    "Imoral é somente estar morto-vivo, extinguir o sol dentro de si e ficar ocupado em extinguí-lo nas outras pessoas" - D. H. Lawrence.

    Como proteger a palavra?
    Tentou-se cavar um buraco negro, no mar daqui, com saques a metais nobres, trazidos do Rio da Prata, por navios fundeados em nosso povoado, protegidos por cascos forjados em cobre, pelo ferreiro Withal, casado com a filha de Adorno - senhor de engenho de cana de açúcar, no século XVI.
    Obstada fluidez de pensamento, em singradas águas de nossos mares, como em avenida, esta metrificada por semáforos. Em seu asfalto o testado limite.
    Tentou-se cavar um buraco branco, na praia daqui, com lojas no emissário submarino, em meio à fluidez de pensamentos forjados em tantas caminhadas sobre suas areias e na casa da palavra, para torná-lo um buraco descolorido. Longe, assim em ambos locais, da dança de roda por ausente sabor do fruto da Cultura Caiçara.
    O pior castigo é o desprezo, este merecido por quem decreta sem diálogo! Denotada parcialidade! Esta em qual parte? Naquela que não lê ou na que tampouco escreve? Relevar é preciso. Seguir. Descer na correnteza, sim, mas nadar de braçadas e sorrir, ao desviar de obstáculo. As vezes se é transversal pra despertar, mas longitudinal para sonhar acordado.
    rrr./
    http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2017/10/buraco-na-casa-da-palavra.html?m=1

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