O Blues canta a mulher metendo a mão no bolso do negro, ela a figura metafórica do patrão - senhor escravocrata do algodoeiro Estados Unidos.
Dar voz à quem não tem é a função do escritor.
Borges era segregacionista, quanto ao negro. Eu fico com o Blues e a Capoeira, esta também manifesta luta. Uma pra manutenção da alma, em música, e outra pra fortalecer o corpo, em dança. Submeter-se ao senhor dominante seria, metaforicamente, o aforismo poético "chuva no mar é desejo" - Flávio Amoreira Viegas, se inverte o sentido desse fluxo e de alma, na corporificada água que nutre a nuvem e desta a fome do homem em sua lavoura, por evaporação, pra tirar, sem ceder mais água ao elemento dominante, a salgada água do mar!
rrr./
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