domingo, 18 de junho de 2017

Pensil à Ponte - Saturnino de Brito.

Pensil à Ponte - Saturnino de Brito.

Jardim dessa praia
empresta perfume.
Na Camélia há
a ternura alva,
um presente ao frio -
anuncia rega.

Em nosso sentir
evocação seca,
mas tão generoso -
traz contraste à
fala que apaixona,
para que encante.

Enquanto os barcos
levavam seus frutos,
prancheta à mão
elegante gesto -
despinguela tempo,
nessa passagem.

Antigo trabalho.
Regiões nativas.
O inegável une.
Nutrida ontológica!
De emaranhados
banhados, regatos.

Tão navegável
quanto onipresente,
se presta à caminho -
nosso Mar Pequeno,
vai do continente
à ilha vizinha.

Em certeza há
viver o presente.
Transcendente sábio -
do Catiapoã
vai ao Japuí,
justo à viagem.

Sugestiva Arte
a mente sacia -
música em alma.
Flutua em bruma
o meu pensamento
matéria celeste.

rrr.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. De tão navegável,
    quanto onipresente,
    se presta à caminho -
    nosso Mar Pequeno,
    vai do continente
    à ilha vizinha.

    ERRATA.

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  3. Enquanto os barcos
    levavam seus frutos,
    prancheta à mão
    elegante gesto -
    despinguela tempo,
    sobre essa passagem.

    ERRATA.

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