sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Nazismo.

 
Amarga colheita de uma guerra que já mutila
tanto a humanidade - finito sentimento humano,
pra dar eternidade à emoção mesquinha - barata.

 
Reflete esse roubo imagético, receptação
do podre fruto que merece mão insensível - às favas,
inescrupuloso apócrifo, mesmo institucional.

 
Oralidade rascunhada, historicidade à sujo -
ética fascista que subjuga tanto indivíduo
ao estado de coisa, é horizontal contra propaganda.


Nazismo imperialista que escolhe a sua vítima,
ao fazer da vida um recreio para os fracos, agora
uma química falta de ética humana asfixiada.

 
Ao invés da breve proposta nazista, de domínio,
contra suprema raça - ali é só masculinizada,
há democracia bendita - envelhecer natural.
 
Parece que o fascismo nazista é, ali, aceito,
mas preferível abrir porta à descendente concebido -
biológico, mais humano - figura bem gestada.

 
Ato dá aula, nesse vertical e estético beijo,
correspondido, em tempos idos, com minha Europa -
palco de batalha carcomida, agora cultura.

 
Nazismo - versos, de Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/08/nazismo.html

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