Tamanha fase parnasiana é
a minha, que vou a remar sozinho,
percebo longe meu verso Noé...
aporta um mar - moderno comezinho.
Insólita prosa, do medo meu,
que verbaliza se a métrica, dessa
minha remada, se bate à beça
no verso, mesmo, o que ainda não leu.
Rema o meu verso, versa o remo à praia,
tira onda, se rola areia, pesca,
prosa o dito, reza o terço, não caia.
Céu, areia e mar, num só encontro
pega onda e afasta seu melhor -
verde, azul, branco e amarelo é suor.
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