sexta-feira, 16 de maio de 2014

Parnacéia.

Tamanha fase parnasiana é
a minha, que vou a remar sozinho,
percebo longe meu verso Noé...
aporta um mar - moderno comezinho. 

Insólita prosa, do medo meu,
que verbaliza se a métrica, dessa
minha remada, se bate à beça
no verso, mesmo, o que ainda não leu. 

Rema o meu verso, versa o remo à praia,
tira onda, se rola areia, pesca,
prosa o dito, reza o terço, não caia. 

Céu, areia e mar, num só encontro
pega onda e afasta seu melhor -
verde, azul, branco e amarelo é suor.
 
Versos, de Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/05/parnaceia.html .

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