É visto, aos olhos de terceiros,
como aquele que não faz nada -
quando escreve, pois aparenta
um inerte fisicamente
mas naquele momento pulsa,
se sua alma faz frente à
demanda reprimida – essa,
de até instantes atrás, e
caminha ao lado de quem só
acredita em seu bico em
pena que o açoita, nos seus
versos chicote, que vem no
estalo de poema dito.
Seus ouvidos, agora ouvem...
A poesia à rua é nua -
escritor vendendo obra,
contexto que livro fomenta,
com busca ativa de leitores...
esse estou eu, no que é mantido,
sarau tradicional - estático,
pro corpo, mas com benefício
inovado organismo seu
nesse caminhar e remar,
que oxigena a alma, inspira
mais que transpira, com o Sol
poente ao fundo, em seu cenário
audível - um chorinho no aquário.
Versos de Ricardo
Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/05/a-rua-um-poeta.html .
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