É noticiar
espetaculoso, o postado em um desenho: maioria silenciosa assiste depredar de automóvel
por um único homem, também assistido por toda mídia que à tais silentes dá as
costas. Tal paradoxo é encontradiço na beleza construída do homem: se modelado
denota potência pra se defender, mas aparenta prontidão pra violência. O mesmo
corpo traz, se agressor, repúdio, mas leva ensinamento de como agir pra
conservá-lo.
Ontem um desses, "marombados", arriou sua poltrona na direção de meu joelho, que eu repousava, espertamente, fora de tal alcance: era um psicopata em busca de lesar alguém? Um corpo cansado de malhar, em seu trabalho estético, apenas, que se jogava pra trás, na poltrona? Predomínio de músculos em lugar de neurônios? Ocupava a poltrona preferencial de idosos, gestantes e mães com crianças no colo, portanto, supostamente, um mau caráter? Foi a impressão, textual, de uma jovem a meu lado, que presenciou minha fúria, a ele dirigida, em palavras:
- Além de quase estourar meu joelho ainda quer me bater!? ...ao que ela respondeu:
- Logo que ele entrou eu vi que era um mau caráter. A imagem, da tevê, leva as pessoas a julgarem, rapidamente, na primeira impressão que envergam.
Os símbolos são fascistas e, a ele, assim estamos induzidos, repito, na televisão. Está latente, em sua figura postada, o potencial repouso do agressor, assim como a força, sem violência, dos manifestantes.
Falta uma pergunta, pertinente aos repórteres, pra sair de uma submissão ao sistema comercial da adrenalina e transmitir essência, sem ativismos, ao indagar na pauta, da endorfina - pseudo impertinente, mas aí ninguém precisaria comprar chocolate - que artificialmente dá a mesma sensação que um elogio, e depois o que seria deste comércio, né?! A auto estima é medida no baixo consumo de chocolate de um povo, e no pequeno número, consequente, de farmácias.
Cultura fomentada resgata o necessário, mesmo que, na arte, ..."sem utilidade".
Ontem um desses, "marombados", arriou sua poltrona na direção de meu joelho, que eu repousava, espertamente, fora de tal alcance: era um psicopata em busca de lesar alguém? Um corpo cansado de malhar, em seu trabalho estético, apenas, que se jogava pra trás, na poltrona? Predomínio de músculos em lugar de neurônios? Ocupava a poltrona preferencial de idosos, gestantes e mães com crianças no colo, portanto, supostamente, um mau caráter? Foi a impressão, textual, de uma jovem a meu lado, que presenciou minha fúria, a ele dirigida, em palavras:
- Além de quase estourar meu joelho ainda quer me bater!? ...ao que ela respondeu:
- Logo que ele entrou eu vi que era um mau caráter. A imagem, da tevê, leva as pessoas a julgarem, rapidamente, na primeira impressão que envergam.
Os símbolos são fascistas e, a ele, assim estamos induzidos, repito, na televisão. Está latente, em sua figura postada, o potencial repouso do agressor, assim como a força, sem violência, dos manifestantes.
Falta uma pergunta, pertinente aos repórteres, pra sair de uma submissão ao sistema comercial da adrenalina e transmitir essência, sem ativismos, ao indagar na pauta, da endorfina - pseudo impertinente, mas aí ninguém precisaria comprar chocolate - que artificialmente dá a mesma sensação que um elogio, e depois o que seria deste comércio, né?! A auto estima é medida no baixo consumo de chocolate de um povo, e no pequeno número, consequente, de farmácias.
Cultura fomentada resgata o necessário, mesmo que, na arte, ..."sem utilidade".
Autor: Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2013/08/joelho-do-mundo.html .
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