Bizarro ver rato esguichado,
bueiro da calçada afora,
força da maré, compressão
dos canais fechados - vulcão.
Ausente estacionar tão próprio
agora esse querer bem público,
ao cimentar belos canais
com o seu nariz de Pinóquio...
Num presente destombamento
percebe ideia, à cavaleiro:
identidade - nem meieiro,
tornar santista amedrontado.
Pra urbana mobilidade
ausente faixa rolamento,
na nossa avenida da praia -
ali seu estacionamento.
Abrir mão da dignidade -
queriam meter sem brilho,
no meio dos jardins da praia -
falo em forma de monotrilho.
Agora querem cloacão -
pra clandestina ligação
continue a desaguar,
e assim fique perpetuado.
Onde ninguém possa ver nada,
nos belos canais Saturnino
de Brito cobertos sem ética
traz a feiura encastelada.
Ao destombar bens coletivos,
pra singelo uso infantil
bicicleta e escorrega,
em meio à fumaça do vil.
Querer, mal disfarçado, quebra
a estação sorocabana,
pra beneficiar quem mais
brinca - aquele mais bacana.
O vereador - proponente,
com tal proposta é semente,
de jogo com carta marcada...
com a palavra: os eleitores.
Complexo de barbie faz
acontecer o nada, em
acontecer o nada, em
próstata cimento, por sobre
os seus canais, Santos, asfalto!
Sêmen a alaga, pra lá
correrem espermatozoides -
automóveis impacientes,
os seus canais, Santos, asfalto!
Sêmen a alaga, pra lá
correrem espermatozoides -
automóveis impacientes,
claudica uretra ligação.
Em você lebistes peixinhos
comem a larva de mosquito -
vereador não desfizer,
anatomia que é tombada.
Em você lebistes peixinhos
comem a larva de mosquito -
vereador não desfizer,
anatomia que é tombada.
Canal referência daqui -
nossa Santos, não é você -
mitômano da forma, não,
nossa Santos, não é você -
mitômano da forma, não,
o conteúdo é de todos.
Versos de Ricardo Rutigliano Roque, no link:
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