segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Joga Gude Que Vira Bola.

 

Vamo-que-vamo com inflexão dá briga moleque.
O lúdico esclarece - rapa em bolinha de gude,
pelo maior dos meninos, falta introspecção, não!

Pedagógica, a cultura machista recrudesce,

a judiação está na não prática de esportes.
Só desportismo é insuficiente pra dissipar.
 
Energia acumulada - programa preventivo,
dá pra elaborar - ideal pragmático é bem vindo.
Há torcedor que apenas sobe em ônibus fretado,
já na estrada de volta - ausência de ação,
prevaricação do agente público - limite há.
Arte dá vivência antecipada, desde que a reflita.
 
O jornalismo investigativo a explicita,
há dificuldade de cada coadjuvante ceder,
protagonismo no jogo criativo bem jogado,
há tensão no concreto armado, na falta de um espaço
insuficiente pro fragilizado ser evocado -
ausente construção do personagem está patente.
 
Desde aí há construção de uma sociabilização
desconstruído respeito ao outro ao compartilhá-lo.
O fascismo mostra quando extrapolado o seu poder
oriundo da lei que o nutre há sua real vontade
submeter sem recombinar medidas palmo à palmo.
Ausente ética - percepção real de cada um.
 
Parece que aforismo traz amadurecer focado
na historicidade acumulada que a contenha,
já opinião projeta sua impressa vontade -
coerência perdida em sua miríade só.
Coletivo assemelhado ao que acabo de emitir,
há sua presença assim no campo como arquibancada.
.
Joga Gude Que Vira Bola - versos, de Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/12/joga-gude-que-vira-bola.html .
 


 
 

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