Frio aço corrimão
laço pau-goiabeira
de forquilha alta
sustenta sentimento.
Maculada palmeira
enlaçada por corda
do varal de meus livros
pra assim expor meu âmago.
O som chora ao longe...
Martelo está
atrás membrana,
qual nuvem alva,
tembla - trepida,
mas violão
balança ali...
traz sustenido.
É a Bigorna...
que o percebe,
repassa, não
o amacia,
pra seu vizinho,
igual cavalo,
quando empinado.
O meu Estribo,
junto à janela
já ovalada,
tal qual espora,
cutuca, ao
sentir pressão...
traz só sussurro!
Autor: Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2013/10/do-aquario-ao-pergolado-arvoredo-de.html
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