sábado, 18 de maio de 2013

Paródia de Igrejinha - conto.

   - Moço... a senhora quase caiu, aqui atrás - textuais de zelosa senhora.
...e o motorista se fazendo de desentendido e falando... sabe-se lá o que!
    - O breque existe, gente. Aleluia irmão - disse eu, pra pautar, prosaicamente, aquilo que me tornava cúmplice, se calado continuasse.
...e o motorista com aquelas brecadas, de fazer velhinha cair no chão e criança voar do colo de sua mãe, que geravam fragilidade.
    - É a pitonisa do templo do breque.
...e as brecadas ali!
    - Vamos passar a sacolinha pro breque.
...e nada do motorista se dar conta, do que provocava.
    - A intendência é boa - finalizei!
    Nessa hora, por "entendimento", ele passou a brecar mais leve.
   Velocidade pra alcançar objetivo, em detrimento a fragilizados passageiros, dentro de ônibus ou focados por congresso... coletiva desventura, assemelhada: ...mesmo que alguém se beneficie com a velocidade do ônibus, há relevância em se indispor com o motorista e deputado, pra segurança de todos passageiros.
   - Olha a moedinha que caiu de seu bolso - disse-me uma mãe, ao levantar-se pra descer com sua pequena criança de colo.
   - Minhas palavras já estão rendendo frutos.

Autor: Ricardo Rutigliano Roque, no link: http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2013/05/parodia-de-igrejinha-conto.html .

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